terça-feira, 27 de abril de 2010
segunda-feira, 26 de abril de 2010
ESTARIA TUDO TOTALMENTE DETERMINADO OU TEMOS LIBERDADE DE ESCOLHA
História, imagem e narrativas
No 10, abril/2010 – EDIÇÃO ESPECIAL - ISSN 1808-9895 - http://www.historiaimagem.com.br
Determinismo, Liberdade e Astrologia nos Estóicos
Marcus Reis Pinheiro
Prof. Adjunto do dept. de Filosofia da UFF
Pos-Doutor em Filosofia, UFRJ
Doutor em Filosofia, PUC-Rio
Resumo:
O presente artigo descreve a filosofia estóica especialmente no que concerne ao problema da liberdade e do
destino. Sendo uma doutrina determinista tanto em relação ao cosmos quanto em relação à ética, o estoicismo
defende certo tipo de previsão divinatória, como a astrologia. Assim, este trabalho termina apresentando alguns
argumentos estóicos que defendem a prática divinatória.
Palavras-chave: estoicismo, divinação, astrologia, liberdade, destino, determinismo
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Estaria tudo totalmente determinado? Há alguma liberdade de escolha, para nós
humanos? O que é o destino? O que é liberdade? Estas questões norteiam o presente trabalho.
Quando ouvimos falar das Moiras1, de fatos como a escolha de Aquiles2 e as complicadas
teias dos acontecimentos que levaram Édipo3 a viver tudo que viveu, percebemos o quanto
tais questões eram centrais no pensamente grego. No entanto, podemos dizer que a questão
filosófica do destino (heimarmene) somente é colocada de modo explícito e rigoroso na época
do helenismo4, e são os estóicos os principais responsáveis por isso5.
A investigação da noção do destino no âmbito da filosofia estóica6 ainda se faz
importante na medida em que tal noção é um dos traços fundamentais do estoicismo:
podemos dizer que não se pode pensar a física nem a ética estóica sem essa noção com todas
suas decorrências, e a lógica estóica está fundamentalmente de acordo com tal noção7. A
liberdade humana – sua possibilidade e o modo como ela seria compreendida pelo sistema
estóico – é um tema naturalmente intrigante frente a sua posição em relação ao destino: tratase
de um total determinismo de todos os fatos, em que parece não haver espaço para
liberdade. No entanto, o estóico defende que dentro do seu sistema há sim espaço para a
liberdade, e apenas o sábio é realmente livre: a própria virtude é baseada na liberdade. Nesse
sentido, o presente trabalho procura mostrar alguns argumentos que constituem a discussão
1 Deusas que tecem o fio do destino de cada mortal. Ver Hesíodo, Teogonia, 217 [a Noite] pariu asMoirase as
Sortes que punem sem dó: Fiandeira (Klo_tó_), Distributriz (Láquesis), Inflexível (Átropon).
2 É famoso o fato que a Aquiles foi oferecida a escolha de duas formas de vida: ou ter uma morte trágica, ainda
jovem, porém ser cantado pelos aedos por toda eternidade, ou, então, viver de modo calmo e tranqüilo até a
velhice, como um fazendeiro, ser enterrado e ser esquecido. Aquiles, como sabemos, escolhe pela primeira.
Ilíada Canto IX v. 410ss. Tradução Carlos Alberto Nunes
“Tétis, a deusa dos pés argentinos, de quem fui nascido
Já me falou sobre o dúlice Fado que à Morte há de dar-me;
Se continuar a lutar ao redor da cidade de Tróia,
Não voltarei mais à pátria, mas glória hei de ter sempiterna;
Se para casa voltar, para o grato torrão de nascença,
Da fama excelsa hei de ver-me privado, mas vida muito longa
Conseguirei, sem que o temor da Morte mui cedo me alcance.”
3 Ver especialmente a obra de Sófocles, Edipo Rei, mas também Odisséia XI 271ss.
4 Sobre os antecedentes do embate filosófico entre o determinismo histórico e a liberdade humana, ver Ética à
nicomaco, livro III capítulo 5. Ver também o mito de Er, no final do livro X da República.
5 Ver o recente livro BOBZIEN, Suzanne. Determinism and Freedom in Stoic Philosophy, Oxford: Clarendon
Press, 1998. Ver também AMAND. Fatalisme et liberte dans l´antiquité grecque. Louvain, 1945, p.6.
6 Os dois textos fundamentais de citações dos estóicos são LONG & SEDLEY. The Hellenistic Philosophers
Cambridge University Press: Cambridge, 1987, o qual abreviaremos como L&S e o Von ARNIM. Stoicorum
Veterum Fragmenta Stuttgart 1903, o qual abreviamos como SVF.
7 Ver BRUM. Estoicismo. Edições 70: Lisboa, 1986, p. 44 - 45 “(...) a lógica estóica implica, ao mesmo tempo,
uma visão do mundo que a sustém (...) implica uma teoria da simpatia universal segundo a qual todos os
indivíduos estão numa interação mútua; implica uma teoria do destino, justificando as ligações temporais de
causalidade.”.
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sobre liberdade e destino na filosofia estóica. Por fim, indicaremos o modo como os estóicos,
apoiados em sua doutrina do destino, aceitam ou refutam práticas divinatórias e de previsão,
como a astrologia.
A filosofia do pórtico8 era dividida pelos seus próprios fundadores em física, ética e
lógica9, no entanto, não podemos compreender essas áreas como as entendemos hoje em dia.
Para exemplificar a discrepância entre o que nós e os antigos entendemos por estes termos,
podemos citar que dentro do âmbito da física se estudava também teologia – já que os deuses
são parte da physis – e dentro do âmbito da lógica temos investigações que hoje chamaríamos
de teoria do conhecimento10. Tal divisão da filosofia tem, ainda, a característica de ser
orgânica, uma totalidade em que suas partes não podem existir separadamente: são partes que
só podem ser assimiladas com propriedade na sua relação com as outras. Nesse sentido, a
divisão é apenas metodológica, e o objeto a ser estudado é o mesmo nas três áreas. É
interessante citar aqui a comparação que encontramos em Diógenes Laércio11: caso
comparemos o todo da filosofia com um homem, diríamos que os seus ossos seriam a lógica,
sua carne, a ética e sua alma, a física; caso comparemos com um campo fértil, teríamos que a
lógica seria a cerca, a ética os frutos, e a física o solo e as árvores; caso comparemos com um
ovo, a lógica seria a casca, a ética, a clara e a física, a gema.
A partir dessas comparações, poderíamos afirmar que a física ocupa uma área central
no esquema de divisão. No entanto, vale lembrar o quanto é comum dizer que a ética é o tema
central do helenismo como um todo: é quase unânime a opinião encontrada em histórias da
filosofia12 afirmando que as especulações mais abstratas – como a metafísica ou a lógica
matemática – não são muito estudadas, especialmente nas filosofias helenísticas do império
romano13. No entanto, a importância da ética não pode ser ressaltada assim de modo tão
8 Vale lembrar que a palavra grega stoa, da qual deriva o termo estóico, quer dizer apenas “pórtico”, local onde
começaram a ensinar sua doutrina os primeiros estóicos: Zenão, Cleantes e Crisipo.
9 Ver Diógenes Laércio, Vidas e doutrinas dos filósofos ilustres, livro VII, 39-40 em que a filosofia estóica é
assim dividida. Sobre o desinteresse progressivo do estoicismo pela lógica (entendida no sentido lato em que era
empregada), ver REALE, G. História da Filosofia Antiga. vol. III, São Paulo: Loyola, 1994. p. 294-296.
10 É famosa a teoria dos estóicos que defende a alma ser como uma cera em que as imagens são impressas, ver
L&S 39, também Diógenes Laércio VII, 45-46. O otimismo gnosiológico dos estóicos vai ser enfaticamente
atacado pelos céticos. Um dos conceitos centrais de sua teoria do conhecimento trata da phantasia kataleptike,
termo de difícil tradução que pode ser expresso por uma apreensão compreensiva.
11 Diógenes Laércio VII, 39-40.
12 Ver REALLE. História da Filosofia. Vol III “Advertência”.
13 O período helenístico, se for descrito estritamente, compreende, por convenção, o período que se estende
desde a morte de Alexandre o Grande (323a.c.), até a vitória de Otaviano (César Augusto) sobre Marco Antonio
na batalha de Áccio no ano de 31 a.c. O período que se segue é chamado de Império Romano, e se estende até a
sua queda pela invasão dos bárbaros no fim do século V. No entanto, a influência da cultura grega é fundamental
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apressado, especialmente se levarmos em conta as complexas elaborações da lógica e da física
estóicas, retomadas, por exemplo, no chamado neo-estoicismo do final da renascença e no
inicio da modernidade14.
Física e Ética
Um dos pontos que nos interessa, e que também mostra a interconexão dessas áreas, é
uma definição de virtude que muito comumente encontramos nos filósofos estóicos: virtude é
viver de acordo com a natureza15. O objetivo ao qual a natureza nos guia seria o de viver de
acordo com ela. Trata-se de afirmar que nós mesmos somos uma parte da natureza e que
nosso lugar adequado é aquele que ela nos designou. Nesse sentido, o homem que investiga a
ética será o mesmo que investiga a física: viver de acordo com a natureza significa ao mesmo
tempo seguir o imperativo délfico de se conhecer a si mesmo e também investigar a physis em
sua totalidade.
Um dos elementos centrais da física estóica baseia-se em uma afirmação que já
encontramos implicitamente em Aristóteles: a lei da causalidade universal16. Nos estóicos,
encontramos a formulação de que tudo ocorre de acordo com uma causa: não haveria uma
pura espontaneidade na natureza, como se algo pudesse surgir sem algum impulso anterior,
como se houvesse a possibilidade de um efeito sem uma causa17, como pretendiam os
epicuristas com seu klinamen. Caso analisemos essa lei, concluiremos que aquilo que decorre
de uma causa, decorre necessariamente, isto é: caso sejam dadas as condições causais para
que um fato ocorra, ele necessariamente ocorrerá18. Dito de outro modo, sendo dado
determinado conjunto de fatos, o fato que se segue ocorre necessariamente, sendo impossível
ocorrer um fato que não estava predeterminado pelas condições antecedentes. Podemos já
em todo esse período, e outros autores denominam de Helenismo todo o período desde o século IV a.c. até o
século V d.c.
14 O precursor desta corrente de pensamento é Justus Lipsius no séc. XVI, mas vemos também essa tendência em
Montaigne e especialmente no determinismo de Espinoza. Cf. http://www.iep.utm.edu/n/neostoic.htm#SH4d.
Sobre o interesse contemporâneo na lógica estóica, ver, por exemplo, o livro BARNES, Jonathan. Logic and the
Imperial Stoa. Brill: Leiden, 1997. Ver também MOREAU, Jacques. Le stoicisme au XVI et au XVII siècle. A.
Michel: Paris, 1999.
15 Diógenes Laércio, VII 87, phýseo_s télos eîpe tò homologouménos tê_i phýsei zé_n, hóper estì kat´aretè_n
zé_n, “o fim da physis, dizia, é viver de acordo com a natureza, que é o mesmo que viver de acordo com a
virtude”.
16Em Platão e Aristóteles, aitía, causa, está estreitamente relacionada com a explicação de algo. É famosa em
Aristóteles a afirmação de que só se conhece algo quando sabemos suas causas e seus princípios. Ver, por
exemplo, Metafísica livro I.
17 Ver LONG. Hellenistic Philosophy. Duckworth: Bristol, 1974. p. 163-170. A citação explícita está em L&S
55N, citação de Alexandre de Afrodisia, De Fatum191, 30- 192, 28.
18 A complexidade das noções de causa nos Estóicos é notória, havendo várias relações interessantes com a
lógica e a noção de possibilidade. Ver L&S 39 em que a noção de modalidade é tratada.
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prever que nasce aqui uma interessante discussão acerca do estatuto ontológico de um fato
possível, discussão essa em que não entraremos neste artigo19.
A partir da lei da causalidade universal decorre naturalmente o determinismo físico
proposto pela noção de destino dos estóicos. Na medida em que aquilo que sucede a cada
evento já está determinado pela própria característica do evento, os fatos sucessivos são
totalmente determinados pelos fatos que os antecedem, formando um elo causal inviolável no
desenvolver da história universal – desde as origens dos tempos até o final, caso haja um.
Assim, chegamos à tão famosa definição do destino no estoicismo, cujo exemplo de
formulação podemos encontrar em Gellius20 : “No Sobre a Providência, livro 4, Crisipo
afirma que o destino (heimarmene) é uma certa ordem infinita da totalidade: um grupo de
coisas segue e sucede às outras, e a interconexão (epipokles) é inviolável.” Há uma
interconexão intrínseca às coisas mesmas, formando um elo causal necessário que leva cada
acontecimento a suceder ao outro necessariamente. Assim, a partir do primeiro momento do
universo, sendo ele mesmo um conjunto de condições causais que leva necessariamente ao
acontecimento do segundo momento e assim por diante, todo o resto dos acontecimentos deve
ocorrer do exato modo como ocorre. Todo o universo já está determinado em qualquer um
dos seus momentos, já que não há possibilidade de acontecer algo distinto que não seja
determinado pelos próprios fatos que já estão em andamento.
Alguns aspectos deste determinismo ainda precisam ser esclarecidos. Os estóicos vão
afirmar que tal interconexão dos fatos não se dá sem um propósito, os acontecimentos
universais estão antes estritamente subordinados a um bem intrínseco às próprias coisas: tratase
do melhor dos mundos possível. Tudo ocorre de acordo com uma causa e tudo ocorre na
melhor forma possível. E não apenas para as próprias coisas elas mesmas, mas também uma
em relação à outra: o próprio mundo, por exemplo, ajuda o homem a ser melhor do que ele é.
Há uma teleologia ética no estoicismo: as moscas, por exemplo, existem para que nós não
sejamos preguiçosos e fiquemos dormindo o dia inteiro; os ratos, para que aprendamos a
deixar os pertences organizados21, e assim cada um dos fatos auxilia o homem naquela tarefa
que a própria natureza lhe entregou: a de se tornar um homem virtuoso, isto é, viver de acordo
com ela.
Os historiadores da filosofia estão de acordo ao afirmar que o primeiro filósofo a tratar
mais explicitamente da noção de destino e de um determinismo imanente à natureza foi
19 Ver DUHOT, J.J. La Conception Stoïcienne de la causalité. Vrin: Paris, 1989.
20 L&S 55k.
21 L&S 54o.
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Heráclito22. Em Diógenes Laércio, ao comentar a vida de Heráclito e suas doutrinas,
encontramos: “Em geral, suas opiniões são as seguintes: todas as coisas são feitas do fogo e
dissolvidas nele. Tudo acontece de acordo com o destino (heimarmene) e as coisas são
harmoniosamente arranjadas de acordo com as transformações dos opostos.”23 De Heráclito é
também a afirmação de que todo o universo passaria por modificações periódicas em seus
elementos: “O fogo vive a morte da terra e o ar vive a morte do fogo; a água vive a morte do
ar e a terra a da água”24. É controverso o fato de Heráclito ter ou não afirmado um eterno
retorno cósmico, mas os estóicos claramente se dizem repetindo o efésio neste aspecto25.
Nesta altura de nosso texto, apresentamos, então, a noção de eterno retorno cósmico
relacionado com o determinismo de que vínhamos tratando. O cosmos passa por períodos
cíclicos de destruição e de reconstrução em que todos os fatos voltam a ocorrer exatamente da
mesma forma26. O momento de total destruição é chamado de conflagração, ekpyrosis, em
que a única realidade presente é o fogo artífice, pyr teknikon27, o próprio Deus para os
estóicos que não cria o mundo do nada, mas o estrutura e organiza. Vamos descrever de modo
geral este fogo artífice.
É fácil ver como os próprios estóicos se dizem seguidores de Heráclito em alguns
aspectos, ainda mais quando lembramos da importância do logos e do fogo naquela escola e
no filósofo. Para os estóicos, assim como para Heráclito – na medida em que se pode falar
algo de Heráclito com alguma precisão –, há uma realidade única identificada ora como logos,
ora como fogo, e que tal realidade é responsável pela organização intrínseca do real. O deus,
fogo vivo, é uma matéria imanente, o fogo, idêntica ao logos, que tudo organiza e a tudo
preside28. A partir deste fogo, toda a realidade renasce ciclicamente, e no desenrolar de seus
acontecimentos, o cosmos respeita uma ordem interna, um logos imanente que faz com que
tudo seja do jeito que é, organizado e determinado por um destino presente desde o começo
22 Ver KAHN, The art and thought of Heraclitus. Cambrig: Cambridge University Press, 1979, p. 147-159.
23 Diógenes Laércio. IX, 7-11. KHAN ainda cita um outro trecho encontrado em Diels e Kranz, Die Fragmenten
der Vorsokratiker, A 1.8 “O cosmos é gerado do fogo e é aceso novamente de acordo com certos períodos
alternados, durante toda eternidade”.
24 BORNHEIM, G. (org.) Os filósofos pré-socráticos. São Paulo: Cultrix, 1997, fr. 76. Ver também fr. 36.
25 Ver BELS, Jacques. “Lê Thème de la grande année d´Héraclite aux Stoïciens” in Revue de Philosophie
Ancienne, Bruxelles: OUSIA, 1989.
26 L&S 46g (Aristocles (Eusebius, Evangelical preparation 15. 14.2; SVFI, 98)) “Em certos momentos
destinados, o mundo inteiro entra em conflagração e então é constituído novamente. Mas o fogo primordial se
caracteriza como se contivesse uma semente que possui razões (logoi) de todas as coisas e das causas dos
eventos passados, presentes e futuros. A interconexão e a sucessão destes são o destino, a sabedoria, a verdade e
a lei inevitável e inescapável dos seres. Desta forma, tudo é organizado de modo excelente no mundo assim
como em uma sociedade perfeitamente governada”. Tradução minha.
27 Ver todo o 46 de L&S.
28 Ver L&S 46.
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dos tempos. Esse fogo artífice é também identificado como Zeus, no linguajar explicitamente
metafórico em que os Estóicos procuravam resguardar a mitologia e religião tradicional.
Vejamos novamente Diógenes Laércio: “Uma única realidade é deus, nous, destino e Zeus: de
muitos outros nomes também é chamado. No princípio, existindo por si mesmo,
transformou toda a substância (ousia) em água por meio do ar: assim como o sêmen (sperma)
é envolto pela semente (goné), desta mesma forma – pois é a razão seminal do
cosmos – fica escondido no úmido, tornando a matéria adaptável à formação das
subseqüentes”29.
Em realidade, vemos que dentro do universo há uma intenção imanente que
acompanha tudo o que acontece. Trata-se da imagem do sêmen e do fluido seminal: há um
logos que a tudo preside e que se encontra dentro do mundo assim como um sêmen se
encontra dentro do fluido seminal. Torna-se famosa a expressão razão seminal, logos
spermatikos, cujo uso Plotino, por exemplo, faz frequentemente. Logos spermatikos é ao
mesmo tempo a vida de deus e também o padrão racional desenvolvido em todas as coisas.
Tal logos-pyr, fogo racional, como uma inteligência (nous), transforma a matéria em algo
adaptável a si, e assim configura as combinações de fatos de cada instante sucessivo. Trata-se
de salientar que este pyr não é o fogo que conhecemos, que consome combustível em si
mesmo, que é atekhnos, sem arte, sem propósito. Trata-se do fogo tekhnikos, artífice, que
causa crescimento e preservação, trata-se de um sinônimo para a psykhe e a physis de cada
realidade. Vale indicar que os astros, por exemplo, são compostos desta única substância,
deste fogo pensante, e por isso eles são divinos e considerados como realidades especiais
dentro do sistema como um todo30.
Não se trata do deus-demiurgo platônico, que de fora do mundo, doa-lhe forma: o deus
estóico é o próprio elo de ligação causal entre os fatos dominados pelo destino. Neste sentido,
o estoicismo unifica tanto uma concepção materialista e determinista do destino com uma
providência divina que organiza tudo em função do melhor. Tanto providência quanto
determinismo têm espaço na física estóica.
29 Diógenes Laércio, VII, 142.
30 “Zenão diz que o sol, a lua e cada um dos outros astros são inteligentes, sensatos e têm o fogo do fogo artífice
(pyros tekhnikon). Pois há dois gêneros do fogo, um sem arte (atekhnon) e que transforma o combustível em si
mesmo, outro artífice (tekhnikos) que faz crescer e preserva, assim como acontece nas plantas e animais, em que,
respectivamente, a physis e a alma estão. A essência dos astros é deste tipo de fogo.” L&S 46d (Stobeus i.213,
15-21, SVF I, 120)
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A Liberdade Humana31
Esta descrição da física estóica gera um impasse quando nos voltamos para as
questões éticas: como poderemos encontrar espaço para a liberdade humana –
responsabilidade frente aos seus atos, especialmente no que concerne à possibilidade de
louvar ou culpar alguém por algum ato – se a física parece não deixar espaço para nenhum
tipo de desvio frente ao que já está determinado desde o começo dos tempos? Os estóicos da
antiguidade já se confrontavam com este problema, e foi Crisipo quem apresentou as
respostas mais originais. Trata-se de um estudo profundo da noção de causa, em que Crisipo
parece salientar seus aspectos delicados que não são normalmente percebidos.
Crisipo apresenta uma divisão entre as causas completas (autoteles) e principais e as
causas auxiliares (sunergon)32 e próximas. Crisipo coloca aquilo que normalmente se chama
de destino (hiemarmene) como sendo apenas a causa auxiliar, isto é, o impulso exterior que é
necessário para o acontecimento de um fato, mas tal causa não é classificada como suficiente.
O exemplo que ilustra a explicação é aquele de um cilindro e de um cone sendo empurrados.
O fato de o cilindro deslizar de modo reto deriva, certamente, do empurrão que lhe foi
aplicado, mas tal movimento deriva também da própria natureza interna do cilindro. Caso um
cone recebesse um mesmo empurrão, o movimento resultante seria diferente, pois tal
movimento é um produto tanto do empurrão – causa auxiliar – quanto da própria natureza do
objeto empurrado – causa completa. Nesse sentido, os fatos que ocorrem no mundo não são
simplesmente analisáveis em causas simples, mas, em sua grande maioria, provêm de causas
complexas, com múltiplas causas atuando concomitantemente.
Argumento parecido usa Cícero33 ao explicar a resposta dos estóicos ao Argumento
Preguiçoso (argos logos). Tal argumento defenderia que caso aceitássemos que tudo está
completamente determinado, não faríamos nada em nossa vida, nem iríamos ao médico, por
exemplo, quando gravemente doentes. Caso a doença esteja determinada a ser curada ela será,
caso não esteja, ela não será e, portanto, não haveria necessidade alguma de nos mobilizarmos
para coisa alguma. No entanto, os estóicos afirmarão que esta não é a noção apropriada de
destino. Alguns fatos são simples, outros complexos, e isso indica que não se pode entender a
31 Um dos últimos livros especificamente sobre o tema é o já citado BOBZIEN, S. Determinism and freedom in
stoic philosophy. New york: Oxford University Press, 1998.
32 Os termos gregos foram retirados de L&S 55 I. Ver especialmente Cícero, De fato 18, 41- 44 (SVF II, 974). Os
termos latinos em Cícero são perfectae et principales e adiuuantes et proximae. Há uma passagem semelhante
em Aulus-Gelle, Noites Áticas, VII, 2 (SVF II, 1000). Temos o Fedon 99a-b que já apresenta a tese de causas
auxiliares e causas fundamentais.
33 L&S 55s, Cicero, De fatum, 28-30.
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idéia de destino correlata da mesma forma quando aplicada a um ou outro tipo de fato. Que
Laio terá um filho chamado Édipo é um fato complexo, e ele não pode ser tomado
“independente de Laio se deitar com uma mulher”. O fato de Laio deitar com uma mulher é
co-determinado (grego: suneimarmenos, latim: confatales) com o fato de Laio se tornar o pai
de Édipo. Os estóicos teriam usado tal termo para explicar certos acontecimentos: o que está
determinado pelo destino é tanto que Laio será o pai de Édipo quanto o fato de Laio deitar-se
com uma mulher. Da mesma forma, não se pode dizer que esta doença, sendo parte do destino
total do universo, irá melhorar independente de eu procurar ou não um médico, pois o que
está determinado é tanto o ir ao médico quanto o curar da doença. Pode-se ver o quão sutil é
para os estóicos a noção de causa e não são poucos os estudos a esse respeito34.
Voltemos agora à noção de liberdade nos estóicos. Importa-nos salientar que os
estóicos procuram defender tanto o determinismo total da realidade como a possibilidade de o
homem tornar-se melhor mediante um esforço de transformação de si mesmo. As noções de
desejo e expectativa vão ser fundamentais nessa defesa. Como nos indicam as primeiras frases
do livro de Epiteto35, há uma diferença entre as expectativas que temos frente às coisas –
sempre internas – e as próprias coisas – sempre externas. Com o trabalho filosófico o homem
passaria a compreender adequadamente a physis e perceberia a impossibilidade de fatos
externos não determinados pela causalidade dos fatos precedentes. Assim, o homem passa a
não mais ter expectativas frustrantes frente ao mundo exterior, eliminando a prisão em que os
desejos ilusórios – como por fama e bens materiais – nos colocam36. A rigor, tais desejos
seriam frustrantes, pois esperam por acontecimentos estritamente ligados às causas auxiliares
– externas – e não internas, e por isso estariam fora da alçada do sujeito.
No entanto, o homem tem a possibilidade de modificar suas expectativas frente ao
mundo ao seu redor, e a luta pela liberdade está na promoção desta modificação, pois a real
prisão nunca é externa, mas provém das nossas falsas espectativas. Trata-se de uma nova
forma de encarar a noção de liberdade: retiramos a noção de escolha e introduzimos a de
34 Ver AMAND. Fatalisme et liberte dans l´antiquité grecque. Louvain, 1945. ROBIN. La morale antique.
1938.. DUHOT, J.J. La Conception Stoïcienne de la causalité. Paris: Vrin, 1989. Duhot cita textos antigos
interessantes: J. Scheck, De causa continente e também o De causa continente medicorum, ambos do século
XVI.
35 EPITETO. Manual. “Certas coisas estão sob nosso poder, assim como outras não estão sob nosso poder. Em
nosso poder estão a opinião, o impulso, o desejo, a aversão e, em uma palavra, tudo que nós próprios
produzimos. Coisas que não estão em nosso poder incluem nosso corpo, nossas posses, nossa reputação, nosso
status, e, em uma palavra tudo que nós próprios não produzimos.”
36 É desta forma que Cícero, no texto já citado, De Fatum, 39-44, fala sobre uma diferença nos estóicos entre
destino e necessidade. Lá, ele mostra como a aceitação ou não de um fato externo modifica totalmente o
acontecimento deste fato externo em relação ao sujeito.
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autoconhecimento. A liberdade está no verdadeiro conhecimento de si mesmo e do mundo
que nos toca: neste sentido só o sábio é realmente livre. O sábio sabe que tipo de coisas ele
pode ou não esperar da vida, e, por isso, não se aborrece com as eventuais necessidades que
lhe acontecem. A imagem usada por Crisipo37 é aquela de uma carruagem ao qual está
amarrado um cachorro: as reações que o cão pode ter frente a esse fato são variadas, mas, de
qualquer forma, ele será arrastado pelo carro. A liberdade possível ao cachorro é andar ao
lado do carro: na medida que esta é a única possível, é esta também a única a ser desejada. O
desejo verdadeiro surge com o correto conhecimento do mundo ao nosso redor, incluindo nós
mesmos.
Assim, aquilo que acontece externamente com um homem é visto como uma das
causas – a auxiliar – para o que ele fará da sua vida, mas não se trata da única, muito menos
da mais importante. Na medida em que os desejos e expectativas que temos sobre a vida vão
preencher de sentido os fatos que nos ocorrem e também guiar nossas reações frente a esses
fatos exteriores, a causa completa de nossa vida serão tais desejos. O homem pode trabalhar
sobre seus próprios desejos e expectativas – tornando-se metaforicamente um cone ou um
cilindro, por exemplo – e, assim, aprender a reagir de forma adequada frente aos
acontecimentos exteriores. A relação do homem com os fatos que lhe ocorrem podem
transformar o sentido desses fatos. Assim como um prisioneiro está livre quando o seu único
desejo é estar dentro da prisão – e caso contrário se sentiria preso – o homem é realmente
livre a partir do momento em que aprende a aceitar completamente os fatos que ele não pode
modificar, os fatos externos. Tal aceitação é fruto de um trabalho interno, um trabalho sobre
as expectativas que temos da vida. Viver de acordo com a natureza é a única virtude do
homem livre, pois somente o desejo dele está de acordo com os fatos que necessariamente
devem acontecer. Nesse sentido, há algum espaço para o homem trabalhar dentro do destino
determinista do estoicismo38, pois ele pode e deve modificar suas atitudes internas.
37 Ver L&S 62 a (Hipólitus, Refutação de todas as heresias 1, 21, SVF 2.975.)
38 Um estudo interessante seria aquele que investigaria as relações entre destino e a teoria do conhecimento dos
estóicos: as marcas impressas na alma do homem são inevitáveis, mas o assentimento a estas marcas é fruto da
vontade humana, e neste sentido podem ser trabalhadas. Ver L&S 62 (Cícero. De Fato. 39-43).
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Divinação e Estoicismo
Por fim, vale apenas indicar a relação que o problema da liberdade no estoicismo terá
com as práticas divinatórias na época do helenismo39. A doutrina estóica do destino é
naturalmente absorvida por aqueles que defendiam as formas de divinação praticadas naquela
época40, especialmente a doutrina astrológica dos caldeus, que teve sua entrada na Grécia por
volta do século III a.C. Autores importantes do saber astrológico da antiguidade, como
Manilius, utilizam claramente argumentos estóicos41. Os próprios estóicos defendiam a
possibilidade das práticas divinatórias, e a discussão na literatura secundária não é pouco
numerosa42. Como exemplo da importância da discussão em torno da noção de destino e as
práticas divinatórias, temos o texto de Agostinho, Cidade de Deus43, em que uma boa
discussão é travada com os argumentos estóicos sobre a possibilidade da divinação44.
Grande parte dos primeiros tratados astrológicos gregos – que datam do final do
helenismo e do começo da era cristã – é marcada por um forte determinismo, e a doutrina do
destino estóica em muito contribuiu para dar um status filosófico para tal prática divinatória.
Os comentadores estão de acordo45 ao afirmar que foi com Posidônios46, estóico do século II-I
a.C. que a astrologia ganha seu maior defensor estóico. A própria astrologia vem da babilônia
39 Sobre o tema da astrologia grega, temos excelentes estudos antigos, apesar de bastante tendenciosos, quase
que iluministas, colocando o espírito científico moderno superior que a astrologia antiga: BOUCHÉ-
LECLERCQ, A. L’Astrologie grecque. Paris: Culture et Civilisation, 1899 e também o renomado trabalho de
CUMONT, Franz. Astrologie et religion chez les grecs et les romains. Bruxelles: Institut historique Belge de
Rome, 2000 [1912]. Há, no entanto, trabalhos mais contemporâneos e menos tendenciosos, como TESTER, Jim.
A History of Western Astrology. Suffolk: Boydell Press, 1996 e BARTON, T. Ancient Astrology. London:
Routledge, 1994.
40 Há um bom resumo do assunto na época do final da República romana no livro de BARTON. Power and
knowledge. Michigan: University of Michigan Press, 2002, p. 33. As práticas mais famosas que encontramos já
desde Homero são tanto a divinação por meio dos vôos dos pássaros quanto pelas entranhas de sacrifícios.
41 MANILIUS. Astronômica. Trad. G. P Goold. Cambridge: Harvard University Press, 1977 (Loeb). Ver
especialmente o livro IV. “Oh, por que consumimos anos de nossas vidas com preocupações? Atormentando-nos
com medos e desejos sem sentido? Tornando-nos velhos antes de nosso tempo, com ansiedades que nunca
terminam? Gastando nossas vidas na busca de ganhos, colocando nenhum limite aos nossos desejos; ao ponto de
a satisfação desses desejos nos deixar ainda insatisfeitos, como homens que esperam viver e nunca vivem?”.
42 Ver o texto de LONG, A. A. “Astrology: arguments pro and contra.” In Science and speculation: Studies in
Sources and philosophical Commentary. Cambridge: Cambridge University Press, 1982. Ali, Long critica
autores que afirmam que todo o estoicismo defenderia a divinação. Autores como Cumont, afirma Long, vêem
em todo estoicismo a influência de Posidônios, este sim, claramente a favor da divinação. Ver Barton, Power
and Knoledge, p. 37.
43 Ver todo o Livro V, especialmente os capítulos 2 e 5.
44 Além de Manilius, já citado, encontramos argumentos estóicos nos astrônomos Aratus e Cleomedes. Ver
JONES, Alexander. “The Stoic and the Astronomical Sciences”. In INWOOD, Brad. (ed.) Cambridge
Companion to the Stoics. Cambridge: Cambridge University Press, 2003.
45 Ver a discussão em Barton, power and knoledge, p. 37 ss.
46 O trabalho principal sobre Posidônios é de EDELSTEIN & KIDD. (ed.) Posidonius. Cambridge: Cambridge
University Press, 1989, com os fragmentos completos e comentários.
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e não é sem razão que Cumont afirma que o estoicismo é uma filosofia com grande influência
semítica47. Posidônios era um pensador muito voltado para ciência em geral, e Cumont
defende que se pode ver em Posidônio claramente a influência da astrolatria dos babilônicos.
Como já dissemos, o estoicismo defende tanto um determinismo materialista –
apoiado em um jogo de forças de causas físicas – assim como uma providência imanente ao
mundo que a tudo governa e ordena. Tanto a prática astrológica quanto a divinação em geral
parece ter sido tão obviamente aceita que era utilizada como prova da existência de um
determinismo imanente à natureza. No entanto, tal argumento é por vezes criticado como
circular, pois para fundar um destino inexorável pressupõe a divinação, e quando se trata de
provar esta última, se apela para a necessidade do destino48.
No entanto, podemos encontrar pelo menos dois argumentos principais que defendem
a possibilidade da divinação: o primeiro lida com a habilidade em se decifrar o encadeamento
de causas físicas; o segundo oferece argumentos a partir da existência de deus. Em primeiro
lugar, o sábio sabe decifrar os signos do mundo que indicam os acontecimentos futuros, pois
tais acontecimentos estão determinados no momento presente. O sábio, lendo o livro do
mundo, isto é, estudando a physis e percebendo a necessária inter-relação de todos os eventos,
consegue decifrar tanto o passado quanto o futuro, pois a divinação não é nada mais que a
leitura de sinais já presentes aqui dos acontecimentos futuros que, como já vimos, estão
totalmente determinados pelos acontecimentos que os precedem. De acordo com o
testemunho de Cícero, Crisipo definiria a divinação da seguinte maneira: “ciência (episteme)
que contempla e interpreta os sinais que são dados aos seres humanos pelos deuses”49.
Em segundo lugar, o argumento principal que defende a divinação a partir da
existência de deus aparece também em Cícero50, e defende a existência da divinação a partir
da evidência da existência dos deuses. Na medida em que os deuses só podem produzir o
bem, eles necessariamente nos enviariam sinais sobre o futuro, pois é bom sabermos sobre o
futuro. A partir da refutação de argumentos que negariam o envio de sinais por parte dos
deuses, ele prova a necessidade deste envio. O argumento segue mais ou menos os seguintes
passos. Caso os deuses existam, (e eles existem) necessariamente nos enviam sinais sobre o
futuro, sendo que os únicos motivos que os levariam a não nos enviá-los seriam estes: 1) eles
não amam os homens, 2) eles ignoram o futuro, 3) eles acreditam não ser do interesse dos
47 CUMONT. Astrologie et Religion chez les grecs e les Romains. p. 65.
48 Ver especialmente, Eusébio, Praeparation Evangelica 4.3.1 e 4.3.2, apud, BOBZIEN.
49 Cícero, De divinationae, II 130, apud BOBZIEN.
50 L&S, 42d (Cícero, De divinatione 1.82-3). Veja também o 42c e 42e.
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homens saber o futuro, 4) eles acreditam ser inferior à dignidade que lhes cabe enviar sinais
aos homens, 5) eles não são capazes disso. Como nenhum dos pontos é verdadeiro, só resta o
fato de, caso os deuses existam, eles enviarão sinais do futuro aos homens. Mas é fato que os
deuses existem51, portanto, a divinação é possível. A discussão ainda leva em conta o
argumento de que o homem poderia não conseguir decifrar os signos enviados pelos deuses,
mas tal fato retiraria o sentido dos próprios deuses nos enviar sinais52.
Apresentamos, então, neste trabalho, aspectos relevantes dos argumentos estóicos que
defendem um determinismo material e também uma providência imanentista. A partir desses
argumentos, analisamos a noção de liberdade apresentada por Crisipo, baseada na concepção
de causalidade universal, para indicar que a verdadeira liberdade é encontrada no sábio que
aprendeu a virtude de remodelar suas expectativas perante o mundo exterior. Essa virtude é
viver de acordo com a natureza. Por fim, o trabalho apenas indicou a absorção de tal
argumentação determinista dos estóicos pela literatura das práticas divinatórias do helenismo.
51 O argumento que prova a existência dos deuses é o argumento cosmológico e aparece em L&S 54c: o cosmos
é organizado e as estrelas se movem matematicamente e somente através de uma inteligência se poderia dar
forma a isso tudo. Esta inteligência é deus.
52 Para um estudo mais detalhado sobre a possibilidade da divinação nos estóicos, ver BOBZIEN, p. 87 ff.
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Determinismo, Liberdade e Astrologia nos Estóicos
Marcus Reis Pinheiro
Prof. Adjunto do dept. de Filosofia da UFF
Pos-Doutor em Filosofia, UFRJ
Doutor em Filosofia, PUC-Rio
Resumo:
O presente artigo descreve a filosofia estóica especialmente no que concerne ao problema da liberdade e do
destino. Sendo uma doutrina determinista tanto em relação ao cosmos quanto em relação à ética, o estoicismo
defende certo tipo de previsão divinatória, como a astrologia. Assim, este trabalho termina apresentando alguns
argumentos estóicos que defendem a prática divinatória.
Palavras-chave: estoicismo, divinação, astrologia, liberdade, destino, determinismo
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Estaria tudo totalmente determinado? Há alguma liberdade de escolha, para nós
humanos? O que é o destino? O que é liberdade? Estas questões norteiam o presente trabalho.
Quando ouvimos falar das Moiras1, de fatos como a escolha de Aquiles2 e as complicadas
teias dos acontecimentos que levaram Édipo3 a viver tudo que viveu, percebemos o quanto
tais questões eram centrais no pensamente grego. No entanto, podemos dizer que a questão
filosófica do destino (heimarmene) somente é colocada de modo explícito e rigoroso na época
do helenismo4, e são os estóicos os principais responsáveis por isso5.
A investigação da noção do destino no âmbito da filosofia estóica6 ainda se faz
importante na medida em que tal noção é um dos traços fundamentais do estoicismo:
podemos dizer que não se pode pensar a física nem a ética estóica sem essa noção com todas
suas decorrências, e a lógica estóica está fundamentalmente de acordo com tal noção7. A
liberdade humana – sua possibilidade e o modo como ela seria compreendida pelo sistema
estóico – é um tema naturalmente intrigante frente a sua posição em relação ao destino: tratase
de um total determinismo de todos os fatos, em que parece não haver espaço para
liberdade. No entanto, o estóico defende que dentro do seu sistema há sim espaço para a
liberdade, e apenas o sábio é realmente livre: a própria virtude é baseada na liberdade. Nesse
sentido, o presente trabalho procura mostrar alguns argumentos que constituem a discussão
1 Deusas que tecem o fio do destino de cada mortal. Ver Hesíodo, Teogonia, 217 [a Noite] pariu asMoirase as
Sortes que punem sem dó: Fiandeira (Klo_tó_), Distributriz (Láquesis), Inflexível (Átropon).
2 É famoso o fato que a Aquiles foi oferecida a escolha de duas formas de vida: ou ter uma morte trágica, ainda
jovem, porém ser cantado pelos aedos por toda eternidade, ou, então, viver de modo calmo e tranqüilo até a
velhice, como um fazendeiro, ser enterrado e ser esquecido. Aquiles, como sabemos, escolhe pela primeira.
Ilíada Canto IX v. 410ss. Tradução Carlos Alberto Nunes
“Tétis, a deusa dos pés argentinos, de quem fui nascido
Já me falou sobre o dúlice Fado que à Morte há de dar-me;
Se continuar a lutar ao redor da cidade de Tróia,
Não voltarei mais à pátria, mas glória hei de ter sempiterna;
Se para casa voltar, para o grato torrão de nascença,
Da fama excelsa hei de ver-me privado, mas vida muito longa
Conseguirei, sem que o temor da Morte mui cedo me alcance.”
3 Ver especialmente a obra de Sófocles, Edipo Rei, mas também Odisséia XI 271ss.
4 Sobre os antecedentes do embate filosófico entre o determinismo histórico e a liberdade humana, ver Ética à
nicomaco, livro III capítulo 5. Ver também o mito de Er, no final do livro X da República.
5 Ver o recente livro BOBZIEN, Suzanne. Determinism and Freedom in Stoic Philosophy, Oxford: Clarendon
Press, 1998. Ver também AMAND. Fatalisme et liberte dans l´antiquité grecque. Louvain, 1945, p.6.
6 Os dois textos fundamentais de citações dos estóicos são LONG & SEDLEY. The Hellenistic Philosophers
Cambridge University Press: Cambridge, 1987, o qual abreviaremos como L&S e o Von ARNIM. Stoicorum
Veterum Fragmenta Stuttgart 1903, o qual abreviamos como SVF.
7 Ver BRUM. Estoicismo. Edições 70: Lisboa, 1986, p. 44 - 45 “(...) a lógica estóica implica, ao mesmo tempo,
uma visão do mundo que a sustém (...) implica uma teoria da simpatia universal segundo a qual todos os
indivíduos estão numa interação mútua; implica uma teoria do destino, justificando as ligações temporais de
causalidade.”.
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sobre liberdade e destino na filosofia estóica. Por fim, indicaremos o modo como os estóicos,
apoiados em sua doutrina do destino, aceitam ou refutam práticas divinatórias e de previsão,
como a astrologia.
A filosofia do pórtico8 era dividida pelos seus próprios fundadores em física, ética e
lógica9, no entanto, não podemos compreender essas áreas como as entendemos hoje em dia.
Para exemplificar a discrepância entre o que nós e os antigos entendemos por estes termos,
podemos citar que dentro do âmbito da física se estudava também teologia – já que os deuses
são parte da physis – e dentro do âmbito da lógica temos investigações que hoje chamaríamos
de teoria do conhecimento10. Tal divisão da filosofia tem, ainda, a característica de ser
orgânica, uma totalidade em que suas partes não podem existir separadamente: são partes que
só podem ser assimiladas com propriedade na sua relação com as outras. Nesse sentido, a
divisão é apenas metodológica, e o objeto a ser estudado é o mesmo nas três áreas. É
interessante citar aqui a comparação que encontramos em Diógenes Laércio11: caso
comparemos o todo da filosofia com um homem, diríamos que os seus ossos seriam a lógica,
sua carne, a ética e sua alma, a física; caso comparemos com um campo fértil, teríamos que a
lógica seria a cerca, a ética os frutos, e a física o solo e as árvores; caso comparemos com um
ovo, a lógica seria a casca, a ética, a clara e a física, a gema.
A partir dessas comparações, poderíamos afirmar que a física ocupa uma área central
no esquema de divisão. No entanto, vale lembrar o quanto é comum dizer que a ética é o tema
central do helenismo como um todo: é quase unânime a opinião encontrada em histórias da
filosofia12 afirmando que as especulações mais abstratas – como a metafísica ou a lógica
matemática – não são muito estudadas, especialmente nas filosofias helenísticas do império
romano13. No entanto, a importância da ética não pode ser ressaltada assim de modo tão
8 Vale lembrar que a palavra grega stoa, da qual deriva o termo estóico, quer dizer apenas “pórtico”, local onde
começaram a ensinar sua doutrina os primeiros estóicos: Zenão, Cleantes e Crisipo.
9 Ver Diógenes Laércio, Vidas e doutrinas dos filósofos ilustres, livro VII, 39-40 em que a filosofia estóica é
assim dividida. Sobre o desinteresse progressivo do estoicismo pela lógica (entendida no sentido lato em que era
empregada), ver REALE, G. História da Filosofia Antiga. vol. III, São Paulo: Loyola, 1994. p. 294-296.
10 É famosa a teoria dos estóicos que defende a alma ser como uma cera em que as imagens são impressas, ver
L&S 39, também Diógenes Laércio VII, 45-46. O otimismo gnosiológico dos estóicos vai ser enfaticamente
atacado pelos céticos. Um dos conceitos centrais de sua teoria do conhecimento trata da phantasia kataleptike,
termo de difícil tradução que pode ser expresso por uma apreensão compreensiva.
11 Diógenes Laércio VII, 39-40.
12 Ver REALLE. História da Filosofia. Vol III “Advertência”.
13 O período helenístico, se for descrito estritamente, compreende, por convenção, o período que se estende
desde a morte de Alexandre o Grande (323a.c.), até a vitória de Otaviano (César Augusto) sobre Marco Antonio
na batalha de Áccio no ano de 31 a.c. O período que se segue é chamado de Império Romano, e se estende até a
sua queda pela invasão dos bárbaros no fim do século V. No entanto, a influência da cultura grega é fundamental
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apressado, especialmente se levarmos em conta as complexas elaborações da lógica e da física
estóicas, retomadas, por exemplo, no chamado neo-estoicismo do final da renascença e no
inicio da modernidade14.
Física e Ética
Um dos pontos que nos interessa, e que também mostra a interconexão dessas áreas, é
uma definição de virtude que muito comumente encontramos nos filósofos estóicos: virtude é
viver de acordo com a natureza15. O objetivo ao qual a natureza nos guia seria o de viver de
acordo com ela. Trata-se de afirmar que nós mesmos somos uma parte da natureza e que
nosso lugar adequado é aquele que ela nos designou. Nesse sentido, o homem que investiga a
ética será o mesmo que investiga a física: viver de acordo com a natureza significa ao mesmo
tempo seguir o imperativo délfico de se conhecer a si mesmo e também investigar a physis em
sua totalidade.
Um dos elementos centrais da física estóica baseia-se em uma afirmação que já
encontramos implicitamente em Aristóteles: a lei da causalidade universal16. Nos estóicos,
encontramos a formulação de que tudo ocorre de acordo com uma causa: não haveria uma
pura espontaneidade na natureza, como se algo pudesse surgir sem algum impulso anterior,
como se houvesse a possibilidade de um efeito sem uma causa17, como pretendiam os
epicuristas com seu klinamen. Caso analisemos essa lei, concluiremos que aquilo que decorre
de uma causa, decorre necessariamente, isto é: caso sejam dadas as condições causais para
que um fato ocorra, ele necessariamente ocorrerá18. Dito de outro modo, sendo dado
determinado conjunto de fatos, o fato que se segue ocorre necessariamente, sendo impossível
ocorrer um fato que não estava predeterminado pelas condições antecedentes. Podemos já
em todo esse período, e outros autores denominam de Helenismo todo o período desde o século IV a.c. até o
século V d.c.
14 O precursor desta corrente de pensamento é Justus Lipsius no séc. XVI, mas vemos também essa tendência em
Montaigne e especialmente no determinismo de Espinoza. Cf. http://www.iep.utm.edu/n/neostoic.htm#SH4d.
Sobre o interesse contemporâneo na lógica estóica, ver, por exemplo, o livro BARNES, Jonathan. Logic and the
Imperial Stoa. Brill: Leiden, 1997. Ver também MOREAU, Jacques. Le stoicisme au XVI et au XVII siècle. A.
Michel: Paris, 1999.
15 Diógenes Laércio, VII 87, phýseo_s télos eîpe tò homologouménos tê_i phýsei zé_n, hóper estì kat´aretè_n
zé_n, “o fim da physis, dizia, é viver de acordo com a natureza, que é o mesmo que viver de acordo com a
virtude”.
16Em Platão e Aristóteles, aitía, causa, está estreitamente relacionada com a explicação de algo. É famosa em
Aristóteles a afirmação de que só se conhece algo quando sabemos suas causas e seus princípios. Ver, por
exemplo, Metafísica livro I.
17 Ver LONG. Hellenistic Philosophy. Duckworth: Bristol, 1974. p. 163-170. A citação explícita está em L&S
55N, citação de Alexandre de Afrodisia, De Fatum191, 30- 192, 28.
18 A complexidade das noções de causa nos Estóicos é notória, havendo várias relações interessantes com a
lógica e a noção de possibilidade. Ver L&S 39 em que a noção de modalidade é tratada.
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prever que nasce aqui uma interessante discussão acerca do estatuto ontológico de um fato
possível, discussão essa em que não entraremos neste artigo19.
A partir da lei da causalidade universal decorre naturalmente o determinismo físico
proposto pela noção de destino dos estóicos. Na medida em que aquilo que sucede a cada
evento já está determinado pela própria característica do evento, os fatos sucessivos são
totalmente determinados pelos fatos que os antecedem, formando um elo causal inviolável no
desenvolver da história universal – desde as origens dos tempos até o final, caso haja um.
Assim, chegamos à tão famosa definição do destino no estoicismo, cujo exemplo de
formulação podemos encontrar em Gellius20 : “No Sobre a Providência, livro 4, Crisipo
afirma que o destino (heimarmene) é uma certa ordem infinita da totalidade: um grupo de
coisas segue e sucede às outras, e a interconexão (epipokles) é inviolável.” Há uma
interconexão intrínseca às coisas mesmas, formando um elo causal necessário que leva cada
acontecimento a suceder ao outro necessariamente. Assim, a partir do primeiro momento do
universo, sendo ele mesmo um conjunto de condições causais que leva necessariamente ao
acontecimento do segundo momento e assim por diante, todo o resto dos acontecimentos deve
ocorrer do exato modo como ocorre. Todo o universo já está determinado em qualquer um
dos seus momentos, já que não há possibilidade de acontecer algo distinto que não seja
determinado pelos próprios fatos que já estão em andamento.
Alguns aspectos deste determinismo ainda precisam ser esclarecidos. Os estóicos vão
afirmar que tal interconexão dos fatos não se dá sem um propósito, os acontecimentos
universais estão antes estritamente subordinados a um bem intrínseco às próprias coisas: tratase
do melhor dos mundos possível. Tudo ocorre de acordo com uma causa e tudo ocorre na
melhor forma possível. E não apenas para as próprias coisas elas mesmas, mas também uma
em relação à outra: o próprio mundo, por exemplo, ajuda o homem a ser melhor do que ele é.
Há uma teleologia ética no estoicismo: as moscas, por exemplo, existem para que nós não
sejamos preguiçosos e fiquemos dormindo o dia inteiro; os ratos, para que aprendamos a
deixar os pertences organizados21, e assim cada um dos fatos auxilia o homem naquela tarefa
que a própria natureza lhe entregou: a de se tornar um homem virtuoso, isto é, viver de acordo
com ela.
Os historiadores da filosofia estão de acordo ao afirmar que o primeiro filósofo a tratar
mais explicitamente da noção de destino e de um determinismo imanente à natureza foi
19 Ver DUHOT, J.J. La Conception Stoïcienne de la causalité. Vrin: Paris, 1989.
20 L&S 55k.
21 L&S 54o.
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Heráclito22. Em Diógenes Laércio, ao comentar a vida de Heráclito e suas doutrinas,
encontramos: “Em geral, suas opiniões são as seguintes: todas as coisas são feitas do fogo e
dissolvidas nele. Tudo acontece de acordo com o destino (heimarmene) e as coisas são
harmoniosamente arranjadas de acordo com as transformações dos opostos.”23 De Heráclito é
também a afirmação de que todo o universo passaria por modificações periódicas em seus
elementos: “O fogo vive a morte da terra e o ar vive a morte do fogo; a água vive a morte do
ar e a terra a da água”24. É controverso o fato de Heráclito ter ou não afirmado um eterno
retorno cósmico, mas os estóicos claramente se dizem repetindo o efésio neste aspecto25.
Nesta altura de nosso texto, apresentamos, então, a noção de eterno retorno cósmico
relacionado com o determinismo de que vínhamos tratando. O cosmos passa por períodos
cíclicos de destruição e de reconstrução em que todos os fatos voltam a ocorrer exatamente da
mesma forma26. O momento de total destruição é chamado de conflagração, ekpyrosis, em
que a única realidade presente é o fogo artífice, pyr teknikon27, o próprio Deus para os
estóicos que não cria o mundo do nada, mas o estrutura e organiza. Vamos descrever de modo
geral este fogo artífice.
É fácil ver como os próprios estóicos se dizem seguidores de Heráclito em alguns
aspectos, ainda mais quando lembramos da importância do logos e do fogo naquela escola e
no filósofo. Para os estóicos, assim como para Heráclito – na medida em que se pode falar
algo de Heráclito com alguma precisão –, há uma realidade única identificada ora como logos,
ora como fogo, e que tal realidade é responsável pela organização intrínseca do real. O deus,
fogo vivo, é uma matéria imanente, o fogo, idêntica ao logos, que tudo organiza e a tudo
preside28. A partir deste fogo, toda a realidade renasce ciclicamente, e no desenrolar de seus
acontecimentos, o cosmos respeita uma ordem interna, um logos imanente que faz com que
tudo seja do jeito que é, organizado e determinado por um destino presente desde o começo
22 Ver KAHN, The art and thought of Heraclitus. Cambrig: Cambridge University Press, 1979, p. 147-159.
23 Diógenes Laércio. IX, 7-11. KHAN ainda cita um outro trecho encontrado em Diels e Kranz, Die Fragmenten
der Vorsokratiker, A 1.8 “O cosmos é gerado do fogo e é aceso novamente de acordo com certos períodos
alternados, durante toda eternidade”.
24 BORNHEIM, G. (org.) Os filósofos pré-socráticos. São Paulo: Cultrix, 1997, fr. 76. Ver também fr. 36.
25 Ver BELS, Jacques. “Lê Thème de la grande année d´Héraclite aux Stoïciens” in Revue de Philosophie
Ancienne, Bruxelles: OUSIA, 1989.
26 L&S 46g (Aristocles (Eusebius, Evangelical preparation 15. 14.2; SVFI, 98)) “Em certos momentos
destinados, o mundo inteiro entra em conflagração e então é constituído novamente. Mas o fogo primordial se
caracteriza como se contivesse uma semente que possui razões (logoi) de todas as coisas e das causas dos
eventos passados, presentes e futuros. A interconexão e a sucessão destes são o destino, a sabedoria, a verdade e
a lei inevitável e inescapável dos seres. Desta forma, tudo é organizado de modo excelente no mundo assim
como em uma sociedade perfeitamente governada”. Tradução minha.
27 Ver todo o 46 de L&S.
28 Ver L&S 46.
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dos tempos. Esse fogo artífice é também identificado como Zeus, no linguajar explicitamente
metafórico em que os Estóicos procuravam resguardar a mitologia e religião tradicional.
Vejamos novamente Diógenes Laércio: “Uma única realidade é deus, nous, destino e Zeus: de
muitos outros nomes
transformou toda a substância (ousia) em água por meio do ar: assim como o sêmen (sperma)
é envolto pela semente (goné), desta mesma forma – pois
cosmos –
Em realidade, vemos que dentro do universo há uma intenção imanente que
acompanha tudo o que acontece. Trata-se da imagem do sêmen e do fluido seminal: há um
logos que a tudo preside e que se encontra dentro do mundo assim como um sêmen se
encontra dentro do fluido seminal. Torna-se famosa a expressão razão seminal, logos
spermatikos, cujo uso Plotino, por exemplo, faz frequentemente. Logos spermatikos é ao
mesmo tempo a vida de deus e também o padrão racional desenvolvido em todas as coisas.
Tal logos-pyr, fogo racional, como uma inteligência (nous), transforma a matéria em algo
adaptável a si, e assim configura as combinações de fatos de cada instante sucessivo. Trata-se
de salientar que este pyr não é o fogo que conhecemos, que consome combustível em si
mesmo, que é atekhnos, sem arte, sem propósito. Trata-se do fogo tekhnikos, artífice, que
causa crescimento e preservação, trata-se de um sinônimo para a psykhe e a physis de cada
realidade. Vale indicar que os astros, por exemplo, são compostos desta única substância,
deste fogo pensante, e por isso eles são divinos e considerados como realidades especiais
dentro do sistema como um todo30.
Não se trata do deus-demiurgo platônico, que de fora do mundo, doa-lhe forma: o deus
estóico é o próprio elo de ligação causal entre os fatos dominados pelo destino. Neste sentido,
o estoicismo unifica tanto uma concepção materialista e determinista do destino com uma
providência divina que organiza tudo em função do melhor. Tanto providência quanto
determinismo têm espaço na física estóica.
29 Diógenes Laércio, VII, 142.
30 “Zenão diz que o sol, a lua e cada um dos outros astros são inteligentes, sensatos e têm o fogo do fogo artífice
(pyros tekhnikon). Pois há dois gêneros do fogo, um sem arte (atekhnon) e que transforma o combustível em si
mesmo, outro artífice (tekhnikos) que faz crescer e preserva, assim como acontece nas plantas e animais, em que,
respectivamente, a physis e a alma estão. A essência dos astros é deste tipo de fogo.” L&S 46d (Stobeus i.213,
15-21, SVF I, 120)
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A Liberdade Humana31
Esta descrição da física estóica gera um impasse quando nos voltamos para as
questões éticas: como poderemos encontrar espaço para a liberdade humana –
responsabilidade frente aos seus atos, especialmente no que concerne à possibilidade de
louvar ou culpar alguém por algum ato – se a física parece não deixar espaço para nenhum
tipo de desvio frente ao que já está determinado desde o começo dos tempos? Os estóicos da
antiguidade já se confrontavam com este problema, e foi Crisipo quem apresentou as
respostas mais originais. Trata-se de um estudo profundo da noção de causa, em que Crisipo
parece salientar seus aspectos delicados que não são normalmente percebidos.
Crisipo apresenta uma divisão entre as causas completas (autoteles) e principais e as
causas auxiliares (sunergon)32 e próximas. Crisipo coloca aquilo que normalmente se chama
de destino (hiemarmene) como sendo apenas a causa auxiliar, isto é, o impulso exterior que é
necessário para o acontecimento de um fato, mas tal causa não é classificada como suficiente.
O exemplo que ilustra a explicação é aquele de um cilindro e de um cone sendo empurrados.
O fato de o cilindro deslizar de modo reto deriva, certamente, do empurrão que lhe foi
aplicado, mas tal movimento deriva também da própria natureza interna do cilindro. Caso um
cone recebesse um mesmo empurrão, o movimento resultante seria diferente, pois tal
movimento é um produto tanto do empurrão – causa auxiliar – quanto da própria natureza do
objeto empurrado – causa completa. Nesse sentido, os fatos que ocorrem no mundo não são
simplesmente analisáveis em causas simples, mas, em sua grande maioria, provêm de causas
complexas, com múltiplas causas atuando concomitantemente.
Argumento parecido usa Cícero33 ao explicar a resposta dos estóicos ao Argumento
Preguiçoso (argos logos). Tal argumento defenderia que caso aceitássemos que tudo está
completamente determinado, não faríamos nada em nossa vida, nem iríamos ao médico, por
exemplo, quando gravemente doentes. Caso a doença esteja determinada a ser curada ela será,
caso não esteja, ela não será e, portanto, não haveria necessidade alguma de nos mobilizarmos
para coisa alguma. No entanto, os estóicos afirmarão que esta não é a noção apropriada de
destino. Alguns fatos são simples, outros complexos, e isso indica que não se pode entender a
31 Um dos últimos livros especificamente sobre o tema é o já citado BOBZIEN, S. Determinism and freedom in
stoic philosophy. New york: Oxford University Press, 1998.
32 Os termos gregos foram retirados de L&S 55 I. Ver especialmente Cícero, De fato 18, 41- 44 (SVF II, 974). Os
termos latinos em Cícero são perfectae et principales e adiuuantes et proximae. Há uma passagem semelhante
em Aulus-Gelle, Noites Áticas, VII, 2 (SVF II, 1000). Temos o Fedon 99a-b que já apresenta a tese de causas
auxiliares e causas fundamentais.
33 L&S 55s, Cicero, De fatum, 28-30.
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idéia de destino correlata da mesma forma quando aplicada a um ou outro tipo de fato. Que
Laio terá um filho chamado Édipo é um fato complexo, e ele não pode ser tomado
“independente de Laio se deitar com uma mulher”. O fato de Laio deitar com uma mulher é
co-determinado (grego: suneimarmenos, latim: confatales) com o fato de Laio se tornar o pai
de Édipo. Os estóicos teriam usado tal termo para explicar certos acontecimentos: o que está
determinado pelo destino é tanto que Laio será o pai de Édipo quanto o fato de Laio deitar-se
com uma mulher. Da mesma forma, não se pode dizer que esta doença, sendo parte do destino
total do universo, irá melhorar independente de eu procurar ou não um médico, pois o que
está determinado é tanto o ir ao médico quanto o curar da doença. Pode-se ver o quão sutil é
para os estóicos a noção de causa e não são poucos os estudos a esse respeito34.
Voltemos agora à noção de liberdade nos estóicos. Importa-nos salientar que os
estóicos procuram defender tanto o determinismo total da realidade como a possibilidade de o
homem tornar-se melhor mediante um esforço de transformação de si mesmo. As noções de
desejo e expectativa vão ser fundamentais nessa defesa. Como nos indicam as primeiras frases
do livro de Epiteto35, há uma diferença entre as expectativas que temos frente às coisas –
sempre internas – e as próprias coisas – sempre externas. Com o trabalho filosófico o homem
passaria a compreender adequadamente a physis e perceberia a impossibilidade de fatos
externos não determinados pela causalidade dos fatos precedentes. Assim, o homem passa a
não mais ter expectativas frustrantes frente ao mundo exterior, eliminando a prisão em que os
desejos ilusórios – como por fama e bens materiais – nos colocam36. A rigor, tais desejos
seriam frustrantes, pois esperam por acontecimentos estritamente ligados às causas auxiliares
– externas – e não internas, e por isso estariam fora da alçada do sujeito.
No entanto, o homem tem a possibilidade de modificar suas expectativas frente ao
mundo ao seu redor, e a luta pela liberdade está na promoção desta modificação, pois a real
prisão nunca é externa, mas provém das nossas falsas espectativas. Trata-se de uma nova
forma de encarar a noção de liberdade: retiramos a noção de escolha e introduzimos a de
34 Ver AMAND. Fatalisme et liberte dans l´antiquité grecque. Louvain, 1945. ROBIN. La morale antique.
1938.. DUHOT, J.J. La Conception Stoïcienne de la causalité. Paris: Vrin, 1989. Duhot cita textos antigos
interessantes: J. Scheck, De causa continente e também o De causa continente medicorum, ambos do século
XVI.
35 EPITETO. Manual. “Certas coisas estão sob nosso poder, assim como outras não estão sob nosso poder. Em
nosso poder estão a opinião, o impulso, o desejo, a aversão e, em uma palavra, tudo que nós próprios
produzimos. Coisas que não estão em nosso poder incluem nosso corpo, nossas posses, nossa reputação, nosso
status, e, em uma palavra tudo que nós próprios não produzimos.”
36 É desta forma que Cícero, no texto já citado, De Fatum, 39-44, fala sobre uma diferença nos estóicos entre
destino e necessidade. Lá, ele mostra como a aceitação ou não de um fato externo modifica totalmente o
acontecimento deste fato externo em relação ao sujeito.
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autoconhecimento. A liberdade está no verdadeiro conhecimento de si mesmo e do mundo
que nos toca: neste sentido só o sábio é realmente livre. O sábio sabe que tipo de coisas ele
pode ou não esperar da vida, e, por isso, não se aborrece com as eventuais necessidades que
lhe acontecem. A imagem usada por Crisipo37 é aquela de uma carruagem ao qual está
amarrado um cachorro: as reações que o cão pode ter frente a esse fato são variadas, mas, de
qualquer forma, ele será arrastado pelo carro. A liberdade possível ao cachorro é andar ao
lado do carro: na medida que esta é a única possível, é esta também a única a ser desejada. O
desejo verdadeiro surge com o correto conhecimento do mundo ao nosso redor, incluindo nós
mesmos.
Assim, aquilo que acontece externamente com um homem é visto como uma das
causas – a auxiliar – para o que ele fará da sua vida, mas não se trata da única, muito menos
da mais importante. Na medida em que os desejos e expectativas que temos sobre a vida vão
preencher de sentido os fatos que nos ocorrem e também guiar nossas reações frente a esses
fatos exteriores, a causa completa de nossa vida serão tais desejos. O homem pode trabalhar
sobre seus próprios desejos e expectativas – tornando-se metaforicamente um cone ou um
cilindro, por exemplo – e, assim, aprender a reagir de forma adequada frente aos
acontecimentos exteriores. A relação do homem com os fatos que lhe ocorrem podem
transformar o sentido desses fatos. Assim como um prisioneiro está livre quando o seu único
desejo é estar dentro da prisão – e caso contrário se sentiria preso – o homem é realmente
livre a partir do momento em que aprende a aceitar completamente os fatos que ele não pode
modificar, os fatos externos. Tal aceitação é fruto de um trabalho interno, um trabalho sobre
as expectativas que temos da vida. Viver de acordo com a natureza é a única virtude do
homem livre, pois somente o desejo dele está de acordo com os fatos que necessariamente
devem acontecer. Nesse sentido, há algum espaço para o homem trabalhar dentro do destino
determinista do estoicismo38, pois ele pode e deve modificar suas atitudes internas.
37 Ver L&S 62 a (Hipólitus, Refutação de todas as heresias 1, 21, SVF 2.975.)
38 Um estudo interessante seria aquele que investigaria as relações entre destino e a teoria do conhecimento dos
estóicos: as marcas impressas na alma do homem são inevitáveis, mas o assentimento a estas marcas é fruto da
vontade humana, e neste sentido podem ser trabalhadas. Ver L&S 62 (Cícero. De Fato. 39-43).
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Divinação e Estoicismo
Por fim, vale apenas indicar a relação que o problema da liberdade no estoicismo terá
com as práticas divinatórias na época do helenismo39. A doutrina estóica do destino é
naturalmente absorvida por aqueles que defendiam as formas de divinação praticadas naquela
época40, especialmente a doutrina astrológica dos caldeus, que teve sua entrada na Grécia por
volta do século III a.C. Autores importantes do saber astrológico da antiguidade, como
Manilius, utilizam claramente argumentos estóicos41. Os próprios estóicos defendiam a
possibilidade das práticas divinatórias, e a discussão na literatura secundária não é pouco
numerosa42. Como exemplo da importância da discussão em torno da noção de destino e as
práticas divinatórias, temos o texto de Agostinho, Cidade de Deus43, em que uma boa
discussão é travada com os argumentos estóicos sobre a possibilidade da divinação44.
Grande parte dos primeiros tratados astrológicos gregos – que datam do final do
helenismo e do começo da era cristã – é marcada por um forte determinismo, e a doutrina do
destino estóica em muito contribuiu para dar um status filosófico para tal prática divinatória.
Os comentadores estão de acordo45 ao afirmar que foi com Posidônios46, estóico do século II-I
a.C. que a astrologia ganha seu maior defensor estóico. A própria astrologia vem da babilônia
39 Sobre o tema da astrologia grega, temos excelentes estudos antigos, apesar de bastante tendenciosos, quase
que iluministas, colocando o espírito científico moderno superior que a astrologia antiga: BOUCHÉ-
LECLERCQ, A. L’Astrologie grecque. Paris: Culture et Civilisation, 1899 e também o renomado trabalho de
CUMONT, Franz. Astrologie et religion chez les grecs et les romains. Bruxelles: Institut historique Belge de
Rome, 2000 [1912]. Há, no entanto, trabalhos mais contemporâneos e menos tendenciosos, como TESTER, Jim.
A History of Western Astrology. Suffolk: Boydell Press, 1996 e BARTON, T. Ancient Astrology. London:
Routledge, 1994.
40 Há um bom resumo do assunto na época do final da República romana no livro de BARTON. Power and
knowledge. Michigan: University of Michigan Press, 2002, p. 33. As práticas mais famosas que encontramos já
desde Homero são tanto a divinação por meio dos vôos dos pássaros quanto pelas entranhas de sacrifícios.
41 MANILIUS. Astronômica. Trad. G. P Goold. Cambridge: Harvard University Press, 1977 (Loeb). Ver
especialmente o livro IV. “Oh, por que consumimos anos de nossas vidas com preocupações? Atormentando-nos
com medos e desejos sem sentido? Tornando-nos velhos antes de nosso tempo, com ansiedades que nunca
terminam? Gastando nossas vidas na busca de ganhos, colocando nenhum limite aos nossos desejos; ao ponto de
a satisfação desses desejos nos deixar ainda insatisfeitos, como homens que esperam viver e nunca vivem?”.
42 Ver o texto de LONG, A. A. “Astrology: arguments pro and contra.” In Science and speculation: Studies in
Sources and philosophical Commentary. Cambridge: Cambridge University Press, 1982. Ali, Long critica
autores que afirmam que todo o estoicismo defenderia a divinação. Autores como Cumont, afirma Long, vêem
em todo estoicismo a influência de Posidônios, este sim, claramente a favor da divinação. Ver Barton, Power
and Knoledge, p. 37.
43 Ver todo o Livro V, especialmente os capítulos 2 e 5.
44 Além de Manilius, já citado, encontramos argumentos estóicos nos astrônomos Aratus e Cleomedes. Ver
JONES, Alexander. “The Stoic and the Astronomical Sciences”. In INWOOD, Brad. (ed.) Cambridge
Companion to the Stoics. Cambridge: Cambridge University Press, 2003.
45 Ver a discussão em Barton, power and knoledge, p. 37 ss.
46 O trabalho principal sobre Posidônios é de EDELSTEIN & KIDD. (ed.) Posidonius. Cambridge: Cambridge
University Press, 1989, com os fragmentos completos e comentários.
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e não é sem razão que Cumont afirma que o estoicismo é uma filosofia com grande influência
semítica47. Posidônios era um pensador muito voltado para ciência em geral, e Cumont
defende que se pode ver em Posidônio claramente a influência da astrolatria dos babilônicos.
Como já dissemos, o estoicismo defende tanto um determinismo materialista –
apoiado em um jogo de forças de causas físicas – assim como uma providência imanente ao
mundo que a tudo governa e ordena. Tanto a prática astrológica quanto a divinação em geral
parece ter sido tão obviamente aceita que era utilizada como prova da existência de um
determinismo imanente à natureza. No entanto, tal argumento é por vezes criticado como
circular, pois para fundar um destino inexorável pressupõe a divinação, e quando se trata de
provar esta última, se apela para a necessidade do destino48.
No entanto, podemos encontrar pelo menos dois argumentos principais que defendem
a possibilidade da divinação: o primeiro lida com a habilidade em se decifrar o encadeamento
de causas físicas; o segundo oferece argumentos a partir da existência de deus. Em primeiro
lugar, o sábio sabe decifrar os signos do mundo que indicam os acontecimentos futuros, pois
tais acontecimentos estão determinados no momento presente. O sábio, lendo o livro do
mundo, isto é, estudando a physis e percebendo a necessária inter-relação de todos os eventos,
consegue decifrar tanto o passado quanto o futuro, pois a divinação não é nada mais que a
leitura de sinais já presentes aqui dos acontecimentos futuros que, como já vimos, estão
totalmente determinados pelos acontecimentos que os precedem. De acordo com o
testemunho de Cícero, Crisipo definiria a divinação da seguinte maneira: “ciência (episteme)
que contempla e interpreta os sinais que são dados aos seres humanos pelos deuses”49.
Em segundo lugar, o argumento principal que defende a divinação a partir da
existência de deus aparece também em Cícero50, e defende a existência da divinação a partir
da evidência da existência dos deuses. Na medida em que os deuses só podem produzir o
bem, eles necessariamente nos enviariam sinais sobre o futuro, pois é bom sabermos sobre o
futuro. A partir da refutação de argumentos que negariam o envio de sinais por parte dos
deuses, ele prova a necessidade deste envio. O argumento segue mais ou menos os seguintes
passos. Caso os deuses existam, (e eles existem) necessariamente nos enviam sinais sobre o
futuro, sendo que os únicos motivos que os levariam a não nos enviá-los seriam estes: 1) eles
não amam os homens, 2) eles ignoram o futuro, 3) eles acreditam não ser do interesse dos
47 CUMONT. Astrologie et Religion chez les grecs e les Romains. p. 65.
48 Ver especialmente, Eusébio, Praeparation Evangelica 4.3.1 e 4.3.2, apud, BOBZIEN.
49 Cícero, De divinationae, II 130, apud BOBZIEN.
50 L&S, 42d (Cícero, De divinatione 1.82-3). Veja também o 42c e 42e.
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homens saber o futuro, 4) eles acreditam ser inferior à dignidade que lhes cabe enviar sinais
aos homens, 5) eles não são capazes disso. Como nenhum dos pontos é verdadeiro, só resta o
fato de, caso os deuses existam, eles enviarão sinais do futuro aos homens. Mas é fato que os
deuses existem51, portanto, a divinação é possível. A discussão ainda leva em conta o
argumento de que o homem poderia não conseguir decifrar os signos enviados pelos deuses,
mas tal fato retiraria o sentido dos próprios deuses nos enviar sinais52.
Apresentamos, então, neste trabalho, aspectos relevantes dos argumentos estóicos que
defendem um determinismo material e também uma providência imanentista. A partir desses
argumentos, analisamos a noção de liberdade apresentada por Crisipo, baseada na concepção
de causalidade universal, para indicar que a verdadeira liberdade é encontrada no sábio que
aprendeu a virtude de remodelar suas expectativas perante o mundo exterior. Essa virtude é
viver de acordo com a natureza. Por fim, o trabalho apenas indicou a absorção de tal
argumentação determinista dos estóicos pela literatura das práticas divinatórias do helenismo.
51 O argumento que prova a existência dos deuses é o argumento cosmológico e aparece em L&S 54c: o cosmos
é organizado e as estrelas se movem matematicamente e somente através de uma inteligência se poderia dar
forma a isso tudo. Esta inteligência é deus.
52 Para um estudo mais detalhado sobre a possibilidade da divinação nos estóicos, ver BOBZIEN, p. 87 ff.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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BARNES, J. Logic and the Imperial Stoa. Brill: Leiden, 1997.
BARTON, T. Ancient Astrology. London: Routledge, 1994.
__________. Power and knowledge. Michigan: University of Michigan Press, 2002
BELS, J. “Lê Thème de la grande année d´Héraclite aux Stoïciens” in Revue de Philosophie
Ancienne, Bruxelles: OUSIA, 1989.
BOBZIEN, S. Determinism and Freedom in Stoic Philosophy, Oxford: Clarendon Press,
1998.
BOUCHÉ-LECLERCQ, A. L’Astrologie grecque. Paris: Culture et Civilisation, 1899
BRUM. Estoicismo. Edições 70: Lisboa, 1986
CICERO. De fato. In BREHIER, E. (org) Les Stoiciens. Paris: Galimard, 1962.
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EPITETUS. The discourses, The handbook, Fragments. London: Everyman, 1995.
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KAHN, C. The art and thought of Heraclitus. Cambrig: Cambridge University Press, 1979
LAERTIOS, D. Vidas e Doutrinas dos Filósofos Ilustres. Brasilia: Editora UNB, 2008.
LONG & SEDLEY. The Hellenistic Philosophers Cambridge University Press: Cambridge,
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LONG, A. A. “Astrology: arguments pro and contra.” In Science and speculation: Studies in
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MANILIUS. Astronômica. Trad. G. P Goold. Cambridge: Harvard University Press, 1977
(Loeb).
MOREAU, Jacques. Le stoicisme au XVI et au XVII siècle. A. Michel: Paris, 1999
REALE, G. História da Filosofia Antiga. vol. III, São Paulo: Loyola, 1994
TESTER, J. A History of Western Astrology. Suffolk: Boydell Press, 1996
domingo, 25 de abril de 2010
APEGO X DESAPEGO
Desapego... que exercício difícil para nós ainda presos ao ego humano... o apego é uma das maiores ilusões da vida terrena... apegar-se a que? A quem? Apegar-se para que? Se tudo é transitório, se tudo é passageiro...
O apego é uma das fontes de maior sofrimento... quanta dor, quantas lágrimas por nada.
O apego é o mesmo que querermos segurar o vento, o ar... somente com o desapego é que podemos ter... ter o que é da alma... porque nós não temos... nós simplesmente somos... somos o que somos.
O sofrimento do apego se inicia aqui, na Terra, quando presos aos mayas* acreditamos ter posse sobre as coisas materiais; a nossa terra, a nossa terra, a nossa casa, as nossas roupas, a nossa beleza, o nosso carro, o nosso cargo, a nossa posição social, o nosso talão 5 estrelas, o nosso cartão de crédito internacional, a nossa empresa e assim por diante... Claro que a prosperidade é um direito do ser, é estarmos em sintonia com a energia da abundância cósmica, mas não podemos confundir com posse...
Alguns tem um forte sentimento de apego dentro de um Fusca 64 e outros passarão totalmente desapegados dentro de uma Mercedes 2003... nós aprendemos na Luz e na sombra... temos que perder para darmos valor ao ganhar, temos que passar pela escassez para aprendermos a buscar a abundância; e a vida é uma grande roda, que gira e gira e nós vamos vivenciando todos os desafios, todas as situações para adquirirmos sabedorias... tudo é cíclico... tudo é empréstimo temporário para o nosso aprendizado.
Quanto sofrimento é gerado à alma no momento do seu desencarne, quando, presa aos apegos terrenos... não alcança a Luz porque está olhando as sombras; não atinge um nível maior de consciência porque está presa à inconsciência dos apegos terrenos...
Devemos sim viver os prazeres da terra, com o desapego da alma... vivendo aquilo que a vida está nos proporcionando sem a prisão do medo da perda...
E o que dizermos do apego emocional? Ah...é mais e muito mais dolorido!
O apego é uma das fontes de maior sofrimento... quanta dor, quantas lágrimas por nada.
O apego é o mesmo que querermos segurar o vento, o ar... somente com o desapego é que podemos ter... ter o que é da alma... porque nós não temos... nós simplesmente somos... somos o que somos.
O sofrimento do apego se inicia aqui, na Terra, quando presos aos mayas* acreditamos ter posse sobre as coisas materiais; a nossa terra, a nossa terra, a nossa casa, as nossas roupas, a nossa beleza, o nosso carro, o nosso cargo, a nossa posição social, o nosso talão 5 estrelas, o nosso cartão de crédito internacional, a nossa empresa e assim por diante... Claro que a prosperidade é um direito do ser, é estarmos em sintonia com a energia da abundância cósmica, mas não podemos confundir com posse...
Alguns tem um forte sentimento de apego dentro de um Fusca 64 e outros passarão totalmente desapegados dentro de uma Mercedes 2003... nós aprendemos na Luz e na sombra... temos que perder para darmos valor ao ganhar, temos que passar pela escassez para aprendermos a buscar a abundância; e a vida é uma grande roda, que gira e gira e nós vamos vivenciando todos os desafios, todas as situações para adquirirmos sabedorias... tudo é cíclico... tudo é empréstimo temporário para o nosso aprendizado.
Quanto sofrimento é gerado à alma no momento do seu desencarne, quando, presa aos apegos terrenos... não alcança a Luz porque está olhando as sombras; não atinge um nível maior de consciência porque está presa à inconsciência dos apegos terrenos...
Devemos sim viver os prazeres da terra, com o desapego da alma... vivendo aquilo que a vida está nos proporcionando sem a prisão do medo da perda...
E o que dizermos do apego emocional? Ah...é mais e muito mais dolorido!
sexta-feira, 23 de abril de 2010
PARA DESCANSAR A ALMA
http://www.monjacoen.com.br/
Arranje um cantinho sossegado e uma almofada gostosa. Acenda um incenso de sândalo. Sente-se com as costas bem retas. Coloque as mãos sobre os joelhos, com as palmas para cima e balance o corpo lentamente da esquerda para a direita, de movimentos maiores a movimentos menores, como um pêndulo, até encontrar o centro de equilíbrio do corpo.
Pare aí. Inspire profundamente e solte o ar lenta e completamente pela boca. Relaxe os ombros. Inspire novamente e solte o ar pela boca. Então cerre os lábios, coloque a ponta da língua no céu da boca e respire pelas narinas. Mantenha os olhos entreabertos, apenas pousados a sua frente.
Ouça todos os sons. Sinta todas as fragrâncias. Perceba o ar, a temperatura em sua pele. Você está pensando? Ou não está pensando? Verifique sua postura. Costas eretas. Cabeça como se um fio puxasse para o céu. Pernas firmes pela força da gravidade. Não julgue. Nem certo nem errado, nem bonito nem feio. Seja. Apenas sentar. Intersendo com tudo que existe. Que bom estar viva. Este instante aqui e agora é o céu e a terra. Isso é tudo. Tudo é nada.
Fonte: http://www.monjacoen.com.br/
Arranje um cantinho sossegado e uma almofada gostosa. Acenda um incenso de sândalo. Sente-se com as costas bem retas. Coloque as mãos sobre os joelhos, com as palmas para cima e balance o corpo lentamente da esquerda para a direita, de movimentos maiores a movimentos menores, como um pêndulo, até encontrar o centro de equilíbrio do corpo.
Pare aí. Inspire profundamente e solte o ar lenta e completamente pela boca. Relaxe os ombros. Inspire novamente e solte o ar pela boca. Então cerre os lábios, coloque a ponta da língua no céu da boca e respire pelas narinas. Mantenha os olhos entreabertos, apenas pousados a sua frente.
Ouça todos os sons. Sinta todas as fragrâncias. Perceba o ar, a temperatura em sua pele. Você está pensando? Ou não está pensando? Verifique sua postura. Costas eretas. Cabeça como se um fio puxasse para o céu. Pernas firmes pela força da gravidade. Não julgue. Nem certo nem errado, nem bonito nem feio. Seja. Apenas sentar. Intersendo com tudo que existe. Que bom estar viva. Este instante aqui e agora é o céu e a terra. Isso é tudo. Tudo é nada.
Fonte: http://www.monjacoen.com.br/
PENSANDO GLOBALMENTE-UMA TAREFA UNIVERSAL
http://www.dalailama.org.br/
As previsões científicas para alterações ambientais são difíceis de serem inteiramente compreendidas por seres humanos comuns. Ouvimos falar de aquecimento global e elevação dos níveis dos oceanos, aumento dos índices de câncer, explosão demográfica, devastação de recursos, e extinção de espécies. Por toda parte, a atividade humana está acelerando a destruição de elementos-chave de ecossistemas naturais dos quais todos os seres viventes dependem.
Estes desenvolvimentos ameaçadores são individualmente drásticos e coletivamente surpreendentes. A população mundial triplicou apenas neste século e espera-se que ela dobre ou triplique no próximo século. A economia global pode crescer um fator de cinco ou dez vezes, inclusive com índices extremos de consumo de energia, produção de gás carbônico, e desflorestamento. É difícil imaginar todas estas coisas realmente acontecendo durante a nossa vida e as vidas de nossos filhos. Precisamos considerar este panorama de sofrimento e degradação ambiental global sem par na história humana.
No entanto, penso que há boas notícias e que agora definitivamente teremos de encontrar novas formas de sobrevivermos juntos neste planeta. Já vimos neste século guerras, pobreza, poluição e sofrimentos suficientes. Segundo os ensinamentos budistas, tais coisas acontecem como resultado da ignorância e de atos egoístas, porque freqüentemente deixamos de ver a relação comum essencial entre todos os seres. A terra está nos enviando avisos e indicações claras dos vastos efeitos e potencial negativo do comportamento humano mal direcionado.
Para neutralizar estas práticas prejudiciais podemos aprender a ser mais conscientes de nossa dependência mútua. Todo ser senciente quer a felicidade em vez de dor. Então, compartilhamos o mesmo sentimento básico. Podemos desenvolver a ação correta para ajudar a terra e uns aos outros baseados em uma motivação melhor. Portanto, sempre falo da importância de desenvolver um senso genuíno de responsabilidade universal. Quando somos motivados por sabedoria e compaixão, os resultados de nossas ações beneficiam a todos e não a nós mesmos ou a alguma conveniência imediata. Quando conseguirmos reconhecer e perdoar atos ignorantes do passado, ganhamos força para solucionar os problemas do presente de forma construtiva.
Devemos estender esta atitude para sermos preocupados com todo o nosso meio ambiente. Como princípio básico, penso que é melhor ajudar se puder, e se não puder, pelo menos tentar não prejudicar. Esta é uma orientação especialmente adequada quando houver ainda muito a compreender sobre as inter-relações complexas dos diversos e únicos ecossistemas.
Precisamos saber cuidar, nós mesmos, de toda a Terra e da vida sobre ela, e também de todas as gerações futuras. Isto significa que a educação do meio ambiente é de grande importância para todos. O aprendizado científico e o progresso tecnológico são essenciais para melhorar a qualidade de vida no mundo moderno. Ainda mais importante é a prática simples de conhecer e melhor apreciar os nossos arredores naturais, e a nós mesmos, quer sejamos crianças ou adultos. Se tivermos um apreço verdadeiro pelos outros e resistirmos agir movido por ignorância, estaremos cuidando da Terra.
No sentido maior, educação ambiental significa aprender a manter um modo de vida equilibrado. Todas as religiões concordam que não podemos encontrar satisfação interna duradoura baseada em desejos egoístas e aquisição do conforto de coisas materiais. Mesmo se pudéssemos, agora há tanta gente que a terra não nos sustentaria por muito tempo. Penso que é muito melhor praticar apreciar uma simples paz de espírito.Podemos compartilhar a terra e juntos cuidarmos dela, em vez de tentarmos possuí-la e, no processo, destruir a beleza da vida.
As culturas antigas que se adaptaram aos seus meio ambientes naturais podem oferecer uma visão especial sobre a estruturação de sociedades humanas para que existam em equilíbrio com o meio ambiente. Por exemplo, os tibetanos estão singularmente familiarizados com a vida no Planalto do Himalaia. Isto evoluiu para uma longa história de uma civilização que cuidou de não sobrecarregar e destruir o seu frágil ecossistema. Os tibetanos há muito apreciam a presença de animais selvagens como símbolos da liberdade. Uma profunda reverência pela natureza está aparente em grande parte das artes e cerimônias tibetanas. O desenvolvimento espiritual prosperou apesar do limitado progresso material. Assim como as espécies podem não se adaptar a alterações ambientais relativamente repentinas, as culturas humanas também precisam ser tratadas com cuidado especial para garantir a sobrevivência. Portanto, aprender o modo de vida dos povos e preservar suas heranças culturais é também uma parte do aprendizado de cuidar do meio ambiente.
Eu sempre tento expressar o valor de ter um bom coração. Este simples aspecto da natureza humana pode ser alimentado e alcançar uma grande força. Com um bom coração e sabedoria, você tem a motivação correta e automaticamente fará o que for preciso. Se as pessoas começarem a agir com uma autêntica compaixão por todos, ainda podemos proteger uns aos outros e o meio ambiente natural. Isto é muito mais fácil do que ter que adaptar às condições ambientais severas e incompreensíveis que são projetadas para o futuro.
Agora, olhando de perto, a mente humana, o coração humano, e o meio ambiente estão inseparavelmente interligados. Neste sentido, a educação ambiental ajuda a gerar a compreensão e o amor que precisamos para criar a melhor oportunidade jamais vista para a paz e coexistência duradoura.
(Transcrita do Boletim EPA: Uma Revista sobre Perspectivas Nacionais e Globais do Meio Ambiente, publicada pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, Washington DC, Setembro/Outubro de 1991, vol. 17, Número 4. Traduzido por Marly Ferreira.)
Fonte: http://www.dalailama.org.br/
As previsões científicas para alterações ambientais são difíceis de serem inteiramente compreendidas por seres humanos comuns. Ouvimos falar de aquecimento global e elevação dos níveis dos oceanos, aumento dos índices de câncer, explosão demográfica, devastação de recursos, e extinção de espécies. Por toda parte, a atividade humana está acelerando a destruição de elementos-chave de ecossistemas naturais dos quais todos os seres viventes dependem.
Estes desenvolvimentos ameaçadores são individualmente drásticos e coletivamente surpreendentes. A população mundial triplicou apenas neste século e espera-se que ela dobre ou triplique no próximo século. A economia global pode crescer um fator de cinco ou dez vezes, inclusive com índices extremos de consumo de energia, produção de gás carbônico, e desflorestamento. É difícil imaginar todas estas coisas realmente acontecendo durante a nossa vida e as vidas de nossos filhos. Precisamos considerar este panorama de sofrimento e degradação ambiental global sem par na história humana.
No entanto, penso que há boas notícias e que agora definitivamente teremos de encontrar novas formas de sobrevivermos juntos neste planeta. Já vimos neste século guerras, pobreza, poluição e sofrimentos suficientes. Segundo os ensinamentos budistas, tais coisas acontecem como resultado da ignorância e de atos egoístas, porque freqüentemente deixamos de ver a relação comum essencial entre todos os seres. A terra está nos enviando avisos e indicações claras dos vastos efeitos e potencial negativo do comportamento humano mal direcionado.
Para neutralizar estas práticas prejudiciais podemos aprender a ser mais conscientes de nossa dependência mútua. Todo ser senciente quer a felicidade em vez de dor. Então, compartilhamos o mesmo sentimento básico. Podemos desenvolver a ação correta para ajudar a terra e uns aos outros baseados em uma motivação melhor. Portanto, sempre falo da importância de desenvolver um senso genuíno de responsabilidade universal. Quando somos motivados por sabedoria e compaixão, os resultados de nossas ações beneficiam a todos e não a nós mesmos ou a alguma conveniência imediata. Quando conseguirmos reconhecer e perdoar atos ignorantes do passado, ganhamos força para solucionar os problemas do presente de forma construtiva.
Devemos estender esta atitude para sermos preocupados com todo o nosso meio ambiente. Como princípio básico, penso que é melhor ajudar se puder, e se não puder, pelo menos tentar não prejudicar. Esta é uma orientação especialmente adequada quando houver ainda muito a compreender sobre as inter-relações complexas dos diversos e únicos ecossistemas.
Precisamos saber cuidar, nós mesmos, de toda a Terra e da vida sobre ela, e também de todas as gerações futuras. Isto significa que a educação do meio ambiente é de grande importância para todos. O aprendizado científico e o progresso tecnológico são essenciais para melhorar a qualidade de vida no mundo moderno. Ainda mais importante é a prática simples de conhecer e melhor apreciar os nossos arredores naturais, e a nós mesmos, quer sejamos crianças ou adultos. Se tivermos um apreço verdadeiro pelos outros e resistirmos agir movido por ignorância, estaremos cuidando da Terra.
No sentido maior, educação ambiental significa aprender a manter um modo de vida equilibrado. Todas as religiões concordam que não podemos encontrar satisfação interna duradoura baseada em desejos egoístas e aquisição do conforto de coisas materiais. Mesmo se pudéssemos, agora há tanta gente que a terra não nos sustentaria por muito tempo. Penso que é muito melhor praticar apreciar uma simples paz de espírito.Podemos compartilhar a terra e juntos cuidarmos dela, em vez de tentarmos possuí-la e, no processo, destruir a beleza da vida.
As culturas antigas que se adaptaram aos seus meio ambientes naturais podem oferecer uma visão especial sobre a estruturação de sociedades humanas para que existam em equilíbrio com o meio ambiente. Por exemplo, os tibetanos estão singularmente familiarizados com a vida no Planalto do Himalaia. Isto evoluiu para uma longa história de uma civilização que cuidou de não sobrecarregar e destruir o seu frágil ecossistema. Os tibetanos há muito apreciam a presença de animais selvagens como símbolos da liberdade. Uma profunda reverência pela natureza está aparente em grande parte das artes e cerimônias tibetanas. O desenvolvimento espiritual prosperou apesar do limitado progresso material. Assim como as espécies podem não se adaptar a alterações ambientais relativamente repentinas, as culturas humanas também precisam ser tratadas com cuidado especial para garantir a sobrevivência. Portanto, aprender o modo de vida dos povos e preservar suas heranças culturais é também uma parte do aprendizado de cuidar do meio ambiente.
Eu sempre tento expressar o valor de ter um bom coração. Este simples aspecto da natureza humana pode ser alimentado e alcançar uma grande força. Com um bom coração e sabedoria, você tem a motivação correta e automaticamente fará o que for preciso. Se as pessoas começarem a agir com uma autêntica compaixão por todos, ainda podemos proteger uns aos outros e o meio ambiente natural. Isto é muito mais fácil do que ter que adaptar às condições ambientais severas e incompreensíveis que são projetadas para o futuro.
Agora, olhando de perto, a mente humana, o coração humano, e o meio ambiente estão inseparavelmente interligados. Neste sentido, a educação ambiental ajuda a gerar a compreensão e o amor que precisamos para criar a melhor oportunidade jamais vista para a paz e coexistência duradoura.
(Transcrita do Boletim EPA: Uma Revista sobre Perspectivas Nacionais e Globais do Meio Ambiente, publicada pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, Washington DC, Setembro/Outubro de 1991, vol. 17, Número 4. Traduzido por Marly Ferreira.)
Fonte: http://www.dalailama.org.br/
QUAL É EXATAMENTE A FUNÇÃO DO CURADOR
Osho
O curador não é na verdade um curador porque ele não é um fazedor. A cura acontece através dele; ele tem somente que se anular. Ser um curador realmente significa não ser. Quanto menos você é, melhor a cura irá acontecer. Quanto mais você é, mais a passagem vai estar bloqueada. Deus, ou a totalidade, ou o que você preferir chamá-lo, é o curador: o todo é o curador...
Uma pessoa doente é alguém que desenvolveu bloqueios entre ele mesmo e o todo, assim algo está desconectado. A função do curador é reconectá-lo. Mas quando eu digo que a função do curador é reconectá-lo, eu não estou querendo dizer que o curador tem que fazer alguma coisa. O curador é apenas um médium. O fazedor é Deus, o todo.
A medicina não é uma profissão comum. Não é somente tecnologia, porque seres humanos estão envolvidos. Você não está reparando mecanismos, não é somente uma questão de know-how, é uma profunda questão de amor...
Você está jogando com seres humanos e suas vidas, e isto é um fenômeno complexo. Algumas vezes alguém pode cometer erros e estes erros podem vir a ser fatais para a vida de alguém. Então vá com profunda devoção. Vá com humanidade, humildade, simplicidade.
As pessoas que simplesmente vão à medicina como se eles estivessem indo para a engenharia não são as pessoas certas para serem médicos e doutores - elas são as pessoas erradas. Aqueles que não são ambivalentes são pessoas erradas. Elas irão operar em seres humanos como um mecânico faz com um carro. Elas não irão sentir a presença espiritual do paciente. Elas não irão tratar a pessoa, elas irão tratar o sintoma. Naturalmente, eles podem ser muito seguros; um técnico é sempre seguro.
Mas quando você está envolvido com seres humanos você não pode ser tão seguro; a hesitação é natural. Pensa-se duas, três vezes antes de se fazer alguma coisa, porque uma vida preciosa está envolvida - uma vida que nós não podemos produzir, uma vida que desaparecendo se foi para sempre. E é um indivíduo, que é insubstituível, único, igual a ele nunca existiu e igual a ele nunca existirá novamente. Você está brincando com fogo - hesitação é natural. Entre nela! Entre com tremenda humildade. Tenha uma profunda reverência pelo paciente. E quando estiver tratando-o, se torne somente um veículo da energia divina. Não se torne um doutor, simplesmente se torne um veículo da energia curativa divina - somente um instrumento. Deixe existir o paciente - tenha grande reverência pelo paciente, não o trate como um objeto - e deixe existir Deus, e com profunda devoção permita que Deus flua através de você e atinja o paciente. O paciente está doente; ele não pode se conectar com Deus. Ele caiu muito longe. Ele esqueceu a própria linguagem de como curar a si mesmo. Ele está em um estado desesperado. Você não pode culpá-lo; ele está num estado desamparado.
Alguém que está saudável pode ser de tremenda ajuda se ele se torna um veículo. E se a pessoa saudável é também um homem que conhece, isto pode ser de mais importância, porque a energia divina pode lhe dar apenas dicas muito sutis - elas têm que ser decodificadas por você. Se você conhece medicina, você pode decodificá-las muito facilmente. E então você não está fazendo nada com o paciente, é Deus que está fazendo. Você se torna disponível para Deus e você torna todo o seu conhecimento disponível. É a energia curadora de Deus em conjunção com o seu conhecimento que ajuda. E isto nunca prejudica. Você pode ser prejudicial. Assim abandone a si mesmo, deixe Deus estar presente. Entre na medicina e continue meditando.
Todo mundo pode se tornar um curador. Curar é algo parecido com respirar; é natural. Alguém está doente; isto significa que ele perdeu sua capacidade de curar a si mesmo. Ele não mais está consciente de sua própria fonte curadora. O curador está ajudando-o a se reunificar. Esta é a mesma fonte da qual o curador se abastece, mas o homem doente esqueceu completamente de como entender a sua linguagem. O curador está em relacionamento com o todo, assim ele pode se tornar um médium. O curador toca o corpo da pessoa doente e se torna uma ligação entre ela e a fonte. O paciente não está mais diretamente conectado com a fonte, assim ele se toma indiretamente conectado: Uma' vez que a energia começa a fluir, ele está curado.
E se o curador é realmente um homem de entendimento... porque é possível você se tomar um curador e não ser um homem de entendimento. Existem muitos curadores que curam mas não sabem como acontece; eles não conhecem o mecanismo. Se você também entende, você pode ajudar o paciente a ser curado e você pode ajudá-lo a estar consciente da fonte de onde a cura está acontecendo. Assim não somente ele é curado de suas doenças atuais, ele é prevenido de futuras doenças. Então a cura está perfeita. Ela não é somente curativa, ela também é preventiva.
Curar quase se torna uma experiência de oração, uma experiência de Deus, de amor, do todo.
Autor: Osho
Fonte: Livro – Osho, O livro da cura
Editora: Shanti
O curador não é na verdade um curador porque ele não é um fazedor. A cura acontece através dele; ele tem somente que se anular. Ser um curador realmente significa não ser. Quanto menos você é, melhor a cura irá acontecer. Quanto mais você é, mais a passagem vai estar bloqueada. Deus, ou a totalidade, ou o que você preferir chamá-lo, é o curador: o todo é o curador...
Uma pessoa doente é alguém que desenvolveu bloqueios entre ele mesmo e o todo, assim algo está desconectado. A função do curador é reconectá-lo. Mas quando eu digo que a função do curador é reconectá-lo, eu não estou querendo dizer que o curador tem que fazer alguma coisa. O curador é apenas um médium. O fazedor é Deus, o todo.
A medicina não é uma profissão comum. Não é somente tecnologia, porque seres humanos estão envolvidos. Você não está reparando mecanismos, não é somente uma questão de know-how, é uma profunda questão de amor...
Você está jogando com seres humanos e suas vidas, e isto é um fenômeno complexo. Algumas vezes alguém pode cometer erros e estes erros podem vir a ser fatais para a vida de alguém. Então vá com profunda devoção. Vá com humanidade, humildade, simplicidade.
As pessoas que simplesmente vão à medicina como se eles estivessem indo para a engenharia não são as pessoas certas para serem médicos e doutores - elas são as pessoas erradas. Aqueles que não são ambivalentes são pessoas erradas. Elas irão operar em seres humanos como um mecânico faz com um carro. Elas não irão sentir a presença espiritual do paciente. Elas não irão tratar a pessoa, elas irão tratar o sintoma. Naturalmente, eles podem ser muito seguros; um técnico é sempre seguro.
Mas quando você está envolvido com seres humanos você não pode ser tão seguro; a hesitação é natural. Pensa-se duas, três vezes antes de se fazer alguma coisa, porque uma vida preciosa está envolvida - uma vida que nós não podemos produzir, uma vida que desaparecendo se foi para sempre. E é um indivíduo, que é insubstituível, único, igual a ele nunca existiu e igual a ele nunca existirá novamente. Você está brincando com fogo - hesitação é natural. Entre nela! Entre com tremenda humildade. Tenha uma profunda reverência pelo paciente. E quando estiver tratando-o, se torne somente um veículo da energia divina. Não se torne um doutor, simplesmente se torne um veículo da energia curativa divina - somente um instrumento. Deixe existir o paciente - tenha grande reverência pelo paciente, não o trate como um objeto - e deixe existir Deus, e com profunda devoção permita que Deus flua através de você e atinja o paciente. O paciente está doente; ele não pode se conectar com Deus. Ele caiu muito longe. Ele esqueceu a própria linguagem de como curar a si mesmo. Ele está em um estado desesperado. Você não pode culpá-lo; ele está num estado desamparado.
Alguém que está saudável pode ser de tremenda ajuda se ele se torna um veículo. E se a pessoa saudável é também um homem que conhece, isto pode ser de mais importância, porque a energia divina pode lhe dar apenas dicas muito sutis - elas têm que ser decodificadas por você. Se você conhece medicina, você pode decodificá-las muito facilmente. E então você não está fazendo nada com o paciente, é Deus que está fazendo. Você se torna disponível para Deus e você torna todo o seu conhecimento disponível. É a energia curadora de Deus em conjunção com o seu conhecimento que ajuda. E isto nunca prejudica. Você pode ser prejudicial. Assim abandone a si mesmo, deixe Deus estar presente. Entre na medicina e continue meditando.
Todo mundo pode se tornar um curador. Curar é algo parecido com respirar; é natural. Alguém está doente; isto significa que ele perdeu sua capacidade de curar a si mesmo. Ele não mais está consciente de sua própria fonte curadora. O curador está ajudando-o a se reunificar. Esta é a mesma fonte da qual o curador se abastece, mas o homem doente esqueceu completamente de como entender a sua linguagem. O curador está em relacionamento com o todo, assim ele pode se tornar um médium. O curador toca o corpo da pessoa doente e se torna uma ligação entre ela e a fonte. O paciente não está mais diretamente conectado com a fonte, assim ele se toma indiretamente conectado: Uma' vez que a energia começa a fluir, ele está curado.
E se o curador é realmente um homem de entendimento... porque é possível você se tomar um curador e não ser um homem de entendimento. Existem muitos curadores que curam mas não sabem como acontece; eles não conhecem o mecanismo. Se você também entende, você pode ajudar o paciente a ser curado e você pode ajudá-lo a estar consciente da fonte de onde a cura está acontecendo. Assim não somente ele é curado de suas doenças atuais, ele é prevenido de futuras doenças. Então a cura está perfeita. Ela não é somente curativa, ela também é preventiva.
Curar quase se torna uma experiência de oração, uma experiência de Deus, de amor, do todo.
Autor: Osho
Fonte: Livro – Osho, O livro da cura
Editora: Shanti
terça-feira, 20 de abril de 2010
O QUE É EMPATIA?
Aos 7 anos de idade olhamos o mundo como se fossemos o mundo, como se todos fossem do jeito que vemos , do jeito que nos vemos.Como se outro fosse nossa alma.É nesta fase que aprendemos a velha expressão : " EU NO LUGAR DELE FARIA TAL COISA...ETC"
HOJE , ainda vemos muitas pessoas se utilizarem desta linguagem , e essas pessoas se encontram em outros momentos , outro ciclo...enfim, um equivoco que aprendemos ao longo do tempo, quando observamos os diversos comportamentos humanos.
Por exemplo, os Homens e as Mulheres.
O Homem, trabalha com o visual. Tem fortes desejos visuais.
As Mulheres , criticam este comportamento masculino, porque a cabeça feminina tem padrao de comportamento muito diferente.As revistas masculinas sao muito pouco atrativas para as mulheres.
As mulheres se interessam em conservar a própria beleza, e portanto, compram revistas onde encontrem argumentos que a satisfaçam neste sentido.
Por outro lado, os homens criticam as suas próprias mulheres quando se vestem de forma exotica ou chamativa, pois, conhecem as cabeças masculinas e nao querem que outros homens apreciem suas mulheres, por outro lado, essas mulheres se enfeitam, para sair e serem vistas...
o homem fica indignado, jamais se vestiria para ser olhado e admirado, a mulher, se sente bem, faz bem à vaidade dela.
É neste ponto que entra a EMPATIA.
UM TEM QUE ENTENDER AS DIFERENÇAS DO OUTRO.
A EMPATIA TENTA ENTENDER O MODO DIVERSO DE PENSAR DO OUTRO.
SE A PESSOA É PERFECCIONISTA, NADA DEVE ME LEVAR A JULGA-LA (se eu fosse voce..é retornar a outra fase da vida...)E SIM ENTENDE-LA - SER SIMPÁTICO AO MODO DE SER DE OUTRA PESSOA - TER POR ELA EMPATIA!!
HOJE , ainda vemos muitas pessoas se utilizarem desta linguagem , e essas pessoas se encontram em outros momentos , outro ciclo...enfim, um equivoco que aprendemos ao longo do tempo, quando observamos os diversos comportamentos humanos.
Por exemplo, os Homens e as Mulheres.
O Homem, trabalha com o visual. Tem fortes desejos visuais.
As Mulheres , criticam este comportamento masculino, porque a cabeça feminina tem padrao de comportamento muito diferente.As revistas masculinas sao muito pouco atrativas para as mulheres.
As mulheres se interessam em conservar a própria beleza, e portanto, compram revistas onde encontrem argumentos que a satisfaçam neste sentido.
Por outro lado, os homens criticam as suas próprias mulheres quando se vestem de forma exotica ou chamativa, pois, conhecem as cabeças masculinas e nao querem que outros homens apreciem suas mulheres, por outro lado, essas mulheres se enfeitam, para sair e serem vistas...
o homem fica indignado, jamais se vestiria para ser olhado e admirado, a mulher, se sente bem, faz bem à vaidade dela.
É neste ponto que entra a EMPATIA.
UM TEM QUE ENTENDER AS DIFERENÇAS DO OUTRO.
A EMPATIA TENTA ENTENDER O MODO DIVERSO DE PENSAR DO OUTRO.
SE A PESSOA É PERFECCIONISTA, NADA DEVE ME LEVAR A JULGA-LA (se eu fosse voce..é retornar a outra fase da vida...)E SIM ENTENDE-LA - SER SIMPÁTICO AO MODO DE SER DE OUTRA PESSOA - TER POR ELA EMPATIA!!
sexta-feira, 16 de abril de 2010
JK ESTÁ SE REVIRANDO NESSAS ALTURAS...
CAÇAR BORBOLETA E JOANINHA? SEI, SEI...
Segue abaixo o relato de uma pessoa conhecida e séria, que passou recentemente em um concurso público federal e foi trabalhar em Roraima. Trata- se de um Brasil que a gente não conhece.
As duas semanas em Manaus foram interessantes para conhecer um Brasil um pouco diferente, mas chegando em Boa Vista (RR) não pude resistir a fazer um relato das coisas que tenho visto e escutado por aqui.
Conversei com algumas pessoas nesses três dias, desde engenheiros até pessoas com um mínimo de instrução.
Para começar o mais difícil de encontrar por aqui é roraimense, pra falar a verdade, acho que a proporção é de um roraimense para cada 10 pessoas é bem razoável, tem gaúcho, carioca, cearense, amazonense, piauiense, maranhense e por aí vai. Portanto falta uma identidade com a terra.
Aqui não existem muitos meios de sobrevivência, ou a pessoa é funcionária pública, e aqui quase todo mundo é, pois em Boa Vista se concentram todos os órgãos federais e estaduais de Roraima, além da prefeitura é claro.. Se não for funcionário público a pessoa trabalha no comércio local ou recebe ajuda de Programas do governo.
Não existe indústria de qualquer tipo. Pouco mais de 70% do Território roraimense é demarcado como reserva indígena, portanto restam apenas 30%, descontando- se os rios e as terras improdutivas que são muitas, para se cultivar a terra ou para a localização das próprias cidades.
(Na única rodovia que existe em direção ao Brasil (liga Boa Vista a Manaus, cerca de 800 km ) existe um trecho de aproximadamente 200 km reserva indígena Waimiri Atroari) por onde você só passa entre 6:00 da manhã e 6:00 da tarde, nas outras 12 horas a rodovia é fechada pelos índios (com autorização da FUNAI e dos americanos) para que os mesmos não sejam incomodados.
Detalhe: Você não passa se for brasileiro, o acesso é livre aos americanos, europeus e japoneses. Desses 70% de território indígena, diria que em 90% dele ninguém entra sem uma grande burocracia e autorização da FUNAI.
Detalhe: Americanos entram na hora que quiserem, se você não tem uma autorização da FUNAI mas tem dos americanos então você pode entrar. A maioria dos índios fala a língua nativa além do inglês ou francês, mas a maioria não sabe falar português. Dizem que é comum na entrada de algumas reservas encontrarem-se hasteadas bandeiras americanas ou inglesas. É comum se encontrar por aqui americano tipo nerds com cara de quem não quer nada, que veio caçar borboleta e joaninha e catalogá-las, mas no final das contas pasme, se você quiser montar um empresa para exportar plantas e frutas típicas como cupuaçu, açaí camu-camu etc., medicinais ou componentes naturais para fabricação de remédios, pode se preparar para pagar 'royalties' para empresas
japonesas e americanas que já patentearam a maioria dos produtos típicos da Amazônia...
Por três vezes repeti a seguinte frase após ouvir tais relatos: E os americanos vão acabar tomando a Amazônia e em todas elas ouvi a mesma resposta em palavras diferentes. Vou reproduzir a resposta de uma senhora simples que vendia suco e água na rodovia próximo de Mucajaí:
'Irão não minha filha, tu não sabe, mas tudo aqui já é deles, eles comandam tudo, você não entra em lugar nenhum porque eles não deixam. Quando acabar essa guerra aí eles virão pra cá, e vão fazer o que fizeram no Iraque quando determinaram uma faixa para os curdos onde iraquiano não entra, aqui vai ser a mesma coisa'.
A dona é bem informada não? O pior é que segundo a ONU o conceito de nação é um conceito de soberania e as áreas demarcadas têm o nome de nação indígena. O que pode levar os americanos a alegarem que estarão libertando os povos indígenas. Fiquei sabendo que os americanos já estão construindo uma grande base militar na Colômbia, bem próximo da fronteira com o Brasil numa parceria com o governo colombiano com o pseudo
objetivos de combater o narcotráfico. Por falar em narcotráfico, aqui é rota de distribuição, pois essa mãe chamada Brasil mantém suas fronteiras abertas e aqui tem Estrada para as Guianas e Venezuela. Nenhuma bagagem de estrangeiro é fiscalizada, principalmente se for americano, europeu ou japonês, (isso pode causar um incidente diplomático). .. Dizem que tem muito colombiano traficante virando venezuelano, pois na Venezuela é muito fácil comprar a cidadania venezuelana por cerca de 200 dólares.
Pergunto inocentemente às pessoas; porque os americanos querem tanto proteger os índios. A resposta é absolutamente a mesma, porque as terras indígenas além das riquezas animais e vegetais, da abundância de água são extremamente ricas em ouro encontram-se pepitas que chegam a ser pesadas em quilos), diamante, outras pedras preciosas, minério e nas reservas norte de Roraima e Amazonas, ricas em PETRÓLEO..
Parece que as pessoas contam essas coisas como que num grito de socorro a alguém que é do sul, como se eu pudesse dizer isso ao presidente ou a alguma autoridade do sul que vá fazer alguma coisa. É pessoal,... saio daqui com a quase certeza de que em breve o Brasil irá diminuir de tamanho.
Será que podemos fazer alguma coisa???
Acho que sim.
Segue abaixo o relato de uma pessoa conhecida e séria, que passou recentemente em um concurso público federal e foi trabalhar em Roraima. Trata- se de um Brasil que a gente não conhece.
As duas semanas em Manaus foram interessantes para conhecer um Brasil um pouco diferente, mas chegando em Boa Vista (RR) não pude resistir a fazer um relato das coisas que tenho visto e escutado por aqui.
Conversei com algumas pessoas nesses três dias, desde engenheiros até pessoas com um mínimo de instrução.
Para começar o mais difícil de encontrar por aqui é roraimense, pra falar a verdade, acho que a proporção é de um roraimense para cada 10 pessoas é bem razoável, tem gaúcho, carioca, cearense, amazonense, piauiense, maranhense e por aí vai. Portanto falta uma identidade com a terra.
Aqui não existem muitos meios de sobrevivência, ou a pessoa é funcionária pública, e aqui quase todo mundo é, pois em Boa Vista se concentram todos os órgãos federais e estaduais de Roraima, além da prefeitura é claro.. Se não for funcionário público a pessoa trabalha no comércio local ou recebe ajuda de Programas do governo.
Não existe indústria de qualquer tipo. Pouco mais de 70% do Território roraimense é demarcado como reserva indígena, portanto restam apenas 30%, descontando- se os rios e as terras improdutivas que são muitas, para se cultivar a terra ou para a localização das próprias cidades.
(Na única rodovia que existe em direção ao Brasil (liga Boa Vista a Manaus, cerca de 800 km ) existe um trecho de aproximadamente 200 km reserva indígena Waimiri Atroari) por onde você só passa entre 6:00 da manhã e 6:00 da tarde, nas outras 12 horas a rodovia é fechada pelos índios (com autorização da FUNAI e dos americanos) para que os mesmos não sejam incomodados.
Detalhe: Você não passa se for brasileiro, o acesso é livre aos americanos, europeus e japoneses. Desses 70% de território indígena, diria que em 90% dele ninguém entra sem uma grande burocracia e autorização da FUNAI.
Detalhe: Americanos entram na hora que quiserem, se você não tem uma autorização da FUNAI mas tem dos americanos então você pode entrar. A maioria dos índios fala a língua nativa além do inglês ou francês, mas a maioria não sabe falar português. Dizem que é comum na entrada de algumas reservas encontrarem-se hasteadas bandeiras americanas ou inglesas. É comum se encontrar por aqui americano tipo nerds com cara de quem não quer nada, que veio caçar borboleta e joaninha e catalogá-las, mas no final das contas pasme, se você quiser montar um empresa para exportar plantas e frutas típicas como cupuaçu, açaí camu-camu etc., medicinais ou componentes naturais para fabricação de remédios, pode se preparar para pagar 'royalties' para empresas
japonesas e americanas que já patentearam a maioria dos produtos típicos da Amazônia...
Por três vezes repeti a seguinte frase após ouvir tais relatos: E os americanos vão acabar tomando a Amazônia e em todas elas ouvi a mesma resposta em palavras diferentes. Vou reproduzir a resposta de uma senhora simples que vendia suco e água na rodovia próximo de Mucajaí:
'Irão não minha filha, tu não sabe, mas tudo aqui já é deles, eles comandam tudo, você não entra em lugar nenhum porque eles não deixam. Quando acabar essa guerra aí eles virão pra cá, e vão fazer o que fizeram no Iraque quando determinaram uma faixa para os curdos onde iraquiano não entra, aqui vai ser a mesma coisa'.
A dona é bem informada não? O pior é que segundo a ONU o conceito de nação é um conceito de soberania e as áreas demarcadas têm o nome de nação indígena. O que pode levar os americanos a alegarem que estarão libertando os povos indígenas. Fiquei sabendo que os americanos já estão construindo uma grande base militar na Colômbia, bem próximo da fronteira com o Brasil numa parceria com o governo colombiano com o pseudo
objetivos de combater o narcotráfico. Por falar em narcotráfico, aqui é rota de distribuição, pois essa mãe chamada Brasil mantém suas fronteiras abertas e aqui tem Estrada para as Guianas e Venezuela. Nenhuma bagagem de estrangeiro é fiscalizada, principalmente se for americano, europeu ou japonês, (isso pode causar um incidente diplomático). .. Dizem que tem muito colombiano traficante virando venezuelano, pois na Venezuela é muito fácil comprar a cidadania venezuelana por cerca de 200 dólares.
Pergunto inocentemente às pessoas; porque os americanos querem tanto proteger os índios. A resposta é absolutamente a mesma, porque as terras indígenas além das riquezas animais e vegetais, da abundância de água são extremamente ricas em ouro encontram-se pepitas que chegam a ser pesadas em quilos), diamante, outras pedras preciosas, minério e nas reservas norte de Roraima e Amazonas, ricas em PETRÓLEO..
Parece que as pessoas contam essas coisas como que num grito de socorro a alguém que é do sul, como se eu pudesse dizer isso ao presidente ou a alguma autoridade do sul que vá fazer alguma coisa. É pessoal,... saio daqui com a quase certeza de que em breve o Brasil irá diminuir de tamanho.
Será que podemos fazer alguma coisa???
Acho que sim.
Ecologia do Ser
Os aspectos
Continuação do estudo do livro Em Defesa da Astrologia de John West - Cap. I Origens , Parte A Os Sonhos que os Caldeus nunca tiveram - Os princípios do zodíaco e da técnica astrológica.
“Ao interpretar um horóscopo, o astrólogo deve levar em conta planetas nos signos (caráter) e planetas nas casas (manifestação do caráter).
Mas, além e acima dessas complexidades, tanto o caráter como sua manifestação modificam devido às relações entre os planetas. Quando os planetas se encontram em certos ângulos específicos uns com os outros , o que corresponde às leis da harmonia , diz-se que estão em “aspecto”.
Os principais aspectos são : o conjunçao - neutra dependendo de outros fatores relevantes
60 sextil - harmonica
90 quadratura desarmonica
120 trigono harmonica
180 oposição desarmonica
Os Planetas
Continuação do estudo do livro Em Defesa da Astrologia de John West - Cap. I Origens , Parte A Os Sonhos que os Caldeus nunca tiveram - Os princípios do zodíaco e da técnica astrológica.
“De acordo com a astrologia, os planetas diferem em sua natureza; acredita-se que representam ou simbolizam funções cósmicas específicas. Cada planeta supostamente “rege” os signos correspondentes a suas funções., que , por sua vez, correspondem aproxidamente a sua distância em relação ao Sol.
saturno aquario/capricornio
jupiter peixes/sagitario
marte aries/escorpiao
venus touro/libra
mercurio gemeos/virgem
lua cancer
sol leao
Precessão dos Equinócios e Eras Astrológicas
Continuação do estudo do livro Em Defesa da Astrologia de John West - Cap. I Origens , Parte A Os Sonhos que os Caldeus nunca tiveram - Os princípios do zodíaco e da técnica astrológica.
“Devido à mutação ou oscilação da Terra ao redor de seu próprio eixo, o Sol desloca-se no equinócio vernal (primavera no hemisfério norte) em relação ao pano de fundo das constelações, movendo-se gradativamente no sentido contrário, ou seja, precedendo através dos signos. É este fenômeno (para o qual até hoje, não há explicação astronômica convicente) que dá origem às “eras” astrológicas , cada uma com duração aproximada de 2160 anos.
A Era Cristã começou na época do ingresso em Peixes, e o símbolo secreto dos primeiros cristãos era um peixe. Estaremos entrando em breve na tão alardeada Era de Aquário - há vários métodos diferentes para se calcular o momento exato da mudança, e não há acordo entre os astrólogos , ou astrônomos, o que é conclusivo. Para os astrônomos, naturalmente, o fenômeno da precessão é destrituído de importância. Mas, para os astrólogos, a natureza intrínseca de um signo põe seu selo sobre todos os dois mil anos de seu reinado. Aplicar os atributos tradicionais dos signos às principais civilizações que floresceram sob eles constitui um interessante exercício histórico. Discutiremos, com mais detalhes as questões pertinentes à precessão mais adiante.”
O Signo Ascendente, Casas e Ângulos
Continuação do estudo do livro Em Defesa da Astrologia de John West - Cap. I Origens , Parte A Os Sonhos que os Caldeus nunca tiveram - Os princípios do zodíaco e da técnica astrológica.
” Enquanto isso, a Terra gira em torno do seu eixo uma vez a cada 24 horas. Portanto, ela passa em um dia pelo mesmo círculo de “influência” que o Sol percorre em um ano, tornando lógica a divisão do zodíaco em outras 12 correspondentes. Estas divisões são as “casas” da astrologia; e esta complicação adicional , mas crucial, raramente entra como assunto em reuniões.
Assim, uma criança pode nascer em abril, com o sol no primeiro grau de Touro, mas, no instante de seu nascimento, o grau do signmo que se eleva no horizonte pode ser o de 25º de Libra. Libra será, portanto, o “signo ascendente”, e o grau que se eleva será denominado “Ascendente”. O ponto mais elevado que o sol atingirá no dia do nascimento - que dependerá do lugar natal e da estação do ano - determinará o Meio do Céu, ou Medium Colei, ou MC. E, a partir da posição do Ascendente e do MC, determina-se a divisão das “casas”. Veja figura aqui .
O ponto oposto ao Ascendente é denominado Descendente. O ponto oposto ao Meio do Céu, é denominado Nadir. Esses quatro pontos, aparentemente arbitrários , são os “angulos” aos quais se atribui importância astrológica. De modo, geral , pode-se dizer que a posição do Sol , da Lua e dos planetas nos signos determina o “caráter” do indivíduo, enquanto a posição do Sol, da Lua e dos planetas em relação aos ângulos e às casas determina o “destino” , circunstâncias erelacionamentos; a aplicação que a pessoa dará ao seu caráter.”
O Signo Solar
Continuação do estudo do livro Em Defesa da Astrologia, John West, Cap. I - Origens, Parte A - Sonhos que os Caldeus nunca tiveram - Os princípios do zodíaco e da técnica astrológica.
” O Zodíaco, ou o círculo do céu (fig.1), divide-se em 12 setores iguais. São os signos - Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, etc - com que todos estão familiarizados.
O Zodíaco
Estes setores supostamente representam ou corporificam funções cósmicas, e o animal ou caráter aplicado ao setor em questão é mais um auxílio mnemônico do que a descrição das características de um dado signo; é uma espécie de taquigrafia para algo que, de outra forma, seria uma terminologia incômoda.
A Terra gira em redor do Sol, mas é o Sol que parece se mover em torno do círculo do zodíaco, e é esta posição aparente do Sol no momento do nascimento que deterrmina o chamado signo solar do horóscopo. É o popular ” Você é de Gêmeos? Sou de Aquário” da conversa de reuniões sociais.”
Os princípios do zodíaco e da técnica astrológica
Continuação do estudo do Livro Em Defesa da Astrologia - John West - Cap. I Origens . Parte A - Os Sonhos que os Caldeus nunca tiveram.
“Observemos este retrato astrológico real do universo.Em seu sentido mais puro e simbólico, bem distante da astrologia de mercado, a doutrina astrológica pode ser vista como uma expressão ou afirmação da coerência do universo, e como um guia para a compreensão de suas leis.
Além do fato óbvio de jamais ter existido, a astrologia formada pela reunião de observações dos sonhadores caldeus era feia - apesar de lógica. A verdadeira astrologia é ilógica, mas elegante; a representação da coreografia de uma dança cósmica.”
Sonhos que os Caldeus nunca tiveram - parte 5
Estudo do livro em Defesa da Astrologia - John West (1990) - Cap. I - Origens
“ Não tendo mais o que fazer, os caldeus também imaginavam ver estranhos animais - touros, carangueijos, leões, centauros - nas figuras das estrelas fixas . E quando o Sol, a Lua ou alguma das “cabras” estivesse na porção do céu presidida por uma ou outra dessas figuras estelares, eles poderiam pensar que sua influência se modificava pela natureza daquela constelação específica.
Além de tudo isso, podemos esperar que nossos caldeus sejam bastante impressionáveis por fenômenos anormais de toda sorte: terremotos, enchentes, cometas, eclipses: talvez mesmo com eventos extraordinários em escala puramente humana: grandes fomes, guerras, pestes e assim por diante, que seriam incorporadas a uma doutrina cada vez mais descontrolada e desequilibrada.
Mas é evidente que não haveria maneira de impor ordem em um acúmulo tão casual de associações. analogias e predições. Porém, a Astrologia não importa o que mais possa ser, é ORGANIZADA. Ela não se parece nem um pouco com esta Astrologia hipotética - apesar de nós a termos elaborado seguindo fielmente a receita oficial. Depreende-se que as origens da Astrologia estão em outra parte, assunto ao qual deveremos retornar. Aqui, vamos dar uma rápida olhada na Astrologia que realmente chegou até nós.”
Sonhos que os Caldeus nunca tiveram - parte 4
Estudo do livro Em Defesa da Astrologia - John West - CAp. I Origens
“Apesar de infinitesimais e unidimensionais em comparação ao Sol e à Lua, os planetas são , depois desses, os objetos mais nótáveis do céu. Eles percorrem caminhos erráticos , a ponto de os antigos chamarem de de “cabras” ou “peregrinos” . Os planetas não exercem influência visível ou detectável sobre os eventos da terra.Contudo, tendo divinizado o Sol e a Lua, talvez fosse correto para nosso caldeu aplicar a mesma lógica aos planetas. E, apesar de ser difícil entender porque deveria haver algum entendimento entre dois caldeus quaisquer a respeito das personalidades dessas divindades, para não dizer de entendimentos entre nações espalhadas pelo globo, é preciso que digamos que, em algum momento definido, foram atribuídas personalidades aos planetas, e sua suposta inlfuência se incorporou ao cânone.
Enquanto isso, seriam feitos esforços para sistematizar o conhecimento adquirido. O conhecimento dos movimentos do Sol e da Lua serviria ao propósito prático e imediato de confecção de calendários , planejamento de plantios e assim por diante; a observação dos planetas, por outro lado, não teria finalidades práticas imediatas e, sendo mais complexa sua observação que a do Sol e da Lua, no final serviria para dar emprego a uma classe sacerdotal crescente e ambiciosa, inclinada a ludibriar o público.”
Sonhos que os Caldeus nunca tiveram - parte 3
Estudo do livro Em Defesa da Astrologia de John West - Cap., I - Origens.
“ O segundo astro mais importante é a Lua. Nosso caldeu não deixaria de se impressionar por suas caprichosas mudanças de fase. Sendo um protomacho chauvinista, ele poderia muito bem observar (ou pensar que observou) que sua própria mulher partilhava desta inconstância de comportamento, e, por analogia, conclui que a Lua era feminina.
Se pudesse observar o mar do alto de sua torre, notaria que as marés eram , de algum modo, controladas pela Lua. Ele não deixaria de perceber que, apesar das súbitas mudanças de humor, a Lua - se observada por tempo suficiente - era previsível. E ele tentaria crescentar às observações da Lua as que fazia simultaneamente do Sol.
Continuação do estudo do livro Em Defesa da Astrologia de John West - Cap. I Origens , Parte A Os Sonhos que os Caldeus nunca tiveram - Os princípios do zodíaco e da técnica astrológica.
“Ao interpretar um horóscopo, o astrólogo deve levar em conta planetas nos signos (caráter) e planetas nas casas (manifestação do caráter).
Mas, além e acima dessas complexidades, tanto o caráter como sua manifestação modificam devido às relações entre os planetas. Quando os planetas se encontram em certos ângulos específicos uns com os outros , o que corresponde às leis da harmonia , diz-se que estão em “aspecto”.
Os principais aspectos são : o conjunçao - neutra dependendo de outros fatores relevantes
60 sextil - harmonica
90 quadratura desarmonica
120 trigono harmonica
180 oposição desarmonica
Os Planetas
Continuação do estudo do livro Em Defesa da Astrologia de John West - Cap. I Origens , Parte A Os Sonhos que os Caldeus nunca tiveram - Os princípios do zodíaco e da técnica astrológica.
“De acordo com a astrologia, os planetas diferem em sua natureza; acredita-se que representam ou simbolizam funções cósmicas específicas. Cada planeta supostamente “rege” os signos correspondentes a suas funções., que , por sua vez, correspondem aproxidamente a sua distância em relação ao Sol.
saturno aquario/capricornio
jupiter peixes/sagitario
marte aries/escorpiao
venus touro/libra
mercurio gemeos/virgem
lua cancer
sol leao
Precessão dos Equinócios e Eras Astrológicas
Continuação do estudo do livro Em Defesa da Astrologia de John West - Cap. I Origens , Parte A Os Sonhos que os Caldeus nunca tiveram - Os princípios do zodíaco e da técnica astrológica.
“Devido à mutação ou oscilação da Terra ao redor de seu próprio eixo, o Sol desloca-se no equinócio vernal (primavera no hemisfério norte) em relação ao pano de fundo das constelações, movendo-se gradativamente no sentido contrário, ou seja, precedendo através dos signos. É este fenômeno (para o qual até hoje, não há explicação astronômica convicente) que dá origem às “eras” astrológicas , cada uma com duração aproximada de 2160 anos.
A Era Cristã começou na época do ingresso em Peixes, e o símbolo secreto dos primeiros cristãos era um peixe. Estaremos entrando em breve na tão alardeada Era de Aquário - há vários métodos diferentes para se calcular o momento exato da mudança, e não há acordo entre os astrólogos , ou astrônomos, o que é conclusivo. Para os astrônomos, naturalmente, o fenômeno da precessão é destrituído de importância. Mas, para os astrólogos, a natureza intrínseca de um signo põe seu selo sobre todos os dois mil anos de seu reinado. Aplicar os atributos tradicionais dos signos às principais civilizações que floresceram sob eles constitui um interessante exercício histórico. Discutiremos, com mais detalhes as questões pertinentes à precessão mais adiante.”
O Signo Ascendente, Casas e Ângulos
Continuação do estudo do livro Em Defesa da Astrologia de John West - Cap. I Origens , Parte A Os Sonhos que os Caldeus nunca tiveram - Os princípios do zodíaco e da técnica astrológica.
” Enquanto isso, a Terra gira em torno do seu eixo uma vez a cada 24 horas. Portanto, ela passa em um dia pelo mesmo círculo de “influência” que o Sol percorre em um ano, tornando lógica a divisão do zodíaco em outras 12 correspondentes. Estas divisões são as “casas” da astrologia; e esta complicação adicional , mas crucial, raramente entra como assunto em reuniões.
Assim, uma criança pode nascer em abril, com o sol no primeiro grau de Touro, mas, no instante de seu nascimento, o grau do signmo que se eleva no horizonte pode ser o de 25º de Libra. Libra será, portanto, o “signo ascendente”, e o grau que se eleva será denominado “Ascendente”. O ponto mais elevado que o sol atingirá no dia do nascimento - que dependerá do lugar natal e da estação do ano - determinará o Meio do Céu, ou Medium Colei, ou MC. E, a partir da posição do Ascendente e do MC, determina-se a divisão das “casas”. Veja figura aqui .
O ponto oposto ao Ascendente é denominado Descendente. O ponto oposto ao Meio do Céu, é denominado Nadir. Esses quatro pontos, aparentemente arbitrários , são os “angulos” aos quais se atribui importância astrológica. De modo, geral , pode-se dizer que a posição do Sol , da Lua e dos planetas nos signos determina o “caráter” do indivíduo, enquanto a posição do Sol, da Lua e dos planetas em relação aos ângulos e às casas determina o “destino” , circunstâncias erelacionamentos; a aplicação que a pessoa dará ao seu caráter.”
O Signo Solar
Continuação do estudo do livro Em Defesa da Astrologia, John West, Cap. I - Origens, Parte A - Sonhos que os Caldeus nunca tiveram - Os princípios do zodíaco e da técnica astrológica.
” O Zodíaco, ou o círculo do céu (fig.1), divide-se em 12 setores iguais. São os signos - Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, etc - com que todos estão familiarizados.
O Zodíaco
Estes setores supostamente representam ou corporificam funções cósmicas, e o animal ou caráter aplicado ao setor em questão é mais um auxílio mnemônico do que a descrição das características de um dado signo; é uma espécie de taquigrafia para algo que, de outra forma, seria uma terminologia incômoda.
A Terra gira em redor do Sol, mas é o Sol que parece se mover em torno do círculo do zodíaco, e é esta posição aparente do Sol no momento do nascimento que deterrmina o chamado signo solar do horóscopo. É o popular ” Você é de Gêmeos? Sou de Aquário” da conversa de reuniões sociais.”
Os princípios do zodíaco e da técnica astrológica
Continuação do estudo do Livro Em Defesa da Astrologia - John West - Cap. I Origens . Parte A - Os Sonhos que os Caldeus nunca tiveram.
“Observemos este retrato astrológico real do universo.Em seu sentido mais puro e simbólico, bem distante da astrologia de mercado, a doutrina astrológica pode ser vista como uma expressão ou afirmação da coerência do universo, e como um guia para a compreensão de suas leis.
Além do fato óbvio de jamais ter existido, a astrologia formada pela reunião de observações dos sonhadores caldeus era feia - apesar de lógica. A verdadeira astrologia é ilógica, mas elegante; a representação da coreografia de uma dança cósmica.”
Sonhos que os Caldeus nunca tiveram - parte 5
Estudo do livro em Defesa da Astrologia - John West (1990) - Cap. I - Origens
“ Não tendo mais o que fazer, os caldeus também imaginavam ver estranhos animais - touros, carangueijos, leões, centauros - nas figuras das estrelas fixas . E quando o Sol, a Lua ou alguma das “cabras” estivesse na porção do céu presidida por uma ou outra dessas figuras estelares, eles poderiam pensar que sua influência se modificava pela natureza daquela constelação específica.
Além de tudo isso, podemos esperar que nossos caldeus sejam bastante impressionáveis por fenômenos anormais de toda sorte: terremotos, enchentes, cometas, eclipses: talvez mesmo com eventos extraordinários em escala puramente humana: grandes fomes, guerras, pestes e assim por diante, que seriam incorporadas a uma doutrina cada vez mais descontrolada e desequilibrada.
Mas é evidente que não haveria maneira de impor ordem em um acúmulo tão casual de associações. analogias e predições. Porém, a Astrologia não importa o que mais possa ser, é ORGANIZADA. Ela não se parece nem um pouco com esta Astrologia hipotética - apesar de nós a termos elaborado seguindo fielmente a receita oficial. Depreende-se que as origens da Astrologia estão em outra parte, assunto ao qual deveremos retornar. Aqui, vamos dar uma rápida olhada na Astrologia que realmente chegou até nós.”
Sonhos que os Caldeus nunca tiveram - parte 4
Estudo do livro Em Defesa da Astrologia - John West - CAp. I Origens
“Apesar de infinitesimais e unidimensionais em comparação ao Sol e à Lua, os planetas são , depois desses, os objetos mais nótáveis do céu. Eles percorrem caminhos erráticos , a ponto de os antigos chamarem de de “cabras” ou “peregrinos” . Os planetas não exercem influência visível ou detectável sobre os eventos da terra.Contudo, tendo divinizado o Sol e a Lua, talvez fosse correto para nosso caldeu aplicar a mesma lógica aos planetas. E, apesar de ser difícil entender porque deveria haver algum entendimento entre dois caldeus quaisquer a respeito das personalidades dessas divindades, para não dizer de entendimentos entre nações espalhadas pelo globo, é preciso que digamos que, em algum momento definido, foram atribuídas personalidades aos planetas, e sua suposta inlfuência se incorporou ao cânone.
Enquanto isso, seriam feitos esforços para sistematizar o conhecimento adquirido. O conhecimento dos movimentos do Sol e da Lua serviria ao propósito prático e imediato de confecção de calendários , planejamento de plantios e assim por diante; a observação dos planetas, por outro lado, não teria finalidades práticas imediatas e, sendo mais complexa sua observação que a do Sol e da Lua, no final serviria para dar emprego a uma classe sacerdotal crescente e ambiciosa, inclinada a ludibriar o público.”
Sonhos que os Caldeus nunca tiveram - parte 3
Estudo do livro Em Defesa da Astrologia de John West - Cap., I - Origens.
“ O segundo astro mais importante é a Lua. Nosso caldeu não deixaria de se impressionar por suas caprichosas mudanças de fase. Sendo um protomacho chauvinista, ele poderia muito bem observar (ou pensar que observou) que sua própria mulher partilhava desta inconstância de comportamento, e, por analogia, conclui que a Lua era feminina.
Se pudesse observar o mar do alto de sua torre, notaria que as marés eram , de algum modo, controladas pela Lua. Ele não deixaria de perceber que, apesar das súbitas mudanças de humor, a Lua - se observada por tempo suficiente - era previsível. E ele tentaria crescentar às observações da Lua as que fazia simultaneamente do Sol.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
VOCE QUER UM?
CONFUSO SOBRE O iPAD?
O NOVO TABLET DA APPLE !
O novo dispositivo Tablet da Apple virou assunto, para que serve?
- é leve, simples de usar, com tela grande e sensivel ao toque.
- é incado para quem quer consumir conteudos : navegar na web , ver e-mails, assistir a videos on-line, ouvir musica e jogar.
- mas, nao é multi-tarefa.E nao abre programas de terceiros, somente nativos do seu proprio dispositivo
COMO FUNCIONA?
- utiliza um processador Apple A4 com 1 GHz, que garante um gasto pequeno de bateria e um desempenho veloz.
- A tela multi-toque tem 9,7 polegadas e pode ser usada na horizontal e vertical.
QUANTO CUSTA?
- o MODELO WI-FI, disponivel para compra apenas nos E.U.A. , custa 499 dólares com 16GB é o mais em conta.
O preço no Brasil ainda nao foi definido e nem a data data de lançamento.
QUER UM AGORA ?
- se nao vai viajar para os EUA TAO CEDO, terá que esperar pelo lançamento.Rumores , de que isto ocorrra em junho.Alguns sites, de leilao e pessoas com viajem marcada,oferecem o iPAD, mas é arriscado, depende da confiança do vendedor na internet, e também se torna cara: o tablet nao-oficial custa até o triplo do preço.
QUAIS SAO OS APLICATIVOS?
- Alguns programas nativos: Safari, GERENCIADO DE E-MAILS , YOUTUBE, CALENDÁRIO, MAPAS, NOTAS , VIDEOS , FOTOS E CONTATOS.
TODOS OS APLICATIVOS DO iPhone servem no iPAD?
- Funcionam, mas aparecem bem pequenos no centro da tela.
Especificos para o iPAD, sao mais de 3 mil, para usuarios no Brasil, mas a conta brasileira na AppStore ainda nao esta funcionando no Tablet.
TEM PORTA USB/
- Nao. Mas com iPHONE E iPOD TOUCH, O TABLET terá um cabo com conector e porta USB para uso em MAC E PC.
COMO FUNCIONA A TRANSFERENCIA DE DADOS?
- Com o cabo USB, ao usar o iTunes no PC OU MAC.
Também é possivel transferir documentos pela internet, quando voce recebe arquivos anexados por e-mail ou faz o dawnload pela web por meio de um site.
TERA QUE PAGAR PELO ACESSO VIA 3G?
sim. nos EUA , a Apple fechou um acordo com a AT&T e criou pacotes de dados:para 250 MB o usuario paga 15 dólares por mes ou plano ilimitado 30.Sao planos pré-pagos, pode desativa-los a qualquer instante.
no Brasil ainda nao foram definidas as operadoras que vao comercializar os planos 3G
POSSO VER VIDEO E ANIMAÇÕE EM FLASH?
- NAO.Nao funcionam. O Flash consome muitos recursos e travam.( um certo monopolio da Apple )enfim, nao funciona.
NAO PODEREI VER VIDEOS YOUTUBE?
- No caso do Youtube,há um aplicativo nativo para iPAD que resolve em parte o problema.
E QUANTO AOS JOGOS EM SITES?
- No caso dos jogos sociais: ORKUT, FACEBOOK, usuarios vao sentir a falta que o FLASH faz. A maioreia dos games foi desenvolvida em tecnologia Adobe.O jeito é se contentar com a loja de aplicativos da Apple.
DA PARA VER FILMES?
- NAO DE FORMA CONFORTAVEL,a nao ser que sejam rapidos, pois nao existe suporte para apoiá-lo.
Ainda tem outra questao, é o brilho na tela, em cenas mais escuras voce ve seu proprio reflexo, existe um protetor anti-reflexo , mas prejudica os toques na tela.
DA PARA DIGITAR?
- Para textos curtos é prático. Para textos longos, é compativel com qualquer teclado,além do seu original vendido separadamente.
O TABLET SERVE COMO e-reader?
- SIM.É POSSIVEL FAZER DOWNLOAD DO APLICATIVO iBOOKS NA AppSTORE, gratuitamente.Ele servirá tanto para voce ler livros, como para comprar os livros para sua estante virtual.
Grande parte dos livros custa em media quinze dólares, há mais barato e até de graça.
Sessenta mil titulos disponiveis
TEM GPS?
APENAS NA VERSAO 3G.
TEM FONES DE OUVIDO?
NAO. VOCE TERÁ QUE COMPRAR SEPARADAMENTE.
O TABLETE TEM SEU PROPRIO CARREGADOR.
A QUALIDADE DO SOM É BOA?
SIM.
POSSO RODAR PROGRAMAS PARA WINDOWS OU MAC NO DISPOSITIVO?
NAO.
É POSSIVEL IMPRIMIR DOCUMENTOS ?
NAO.NAO INTEGRA IMPRESSORA.
É POSSIVEL ENVIAR E-MAILS COM FORMATAÇÃO PELO DISPOSITIVO?
NAO. O iPAD ENVIA APENAS EM SEM FORMATAÇÃO POIS NAO REQUER PROCESSAMENTO.
ENFIM, NASCE MAIS UM NOVO JEITO DE VIVER E SE COMPORTAR LANÇADO DESTA VEZ PELA APPLE, E DEVEMOS SEGUI-LA CONFORME NOS CONDUZA. SE QUERO LER LIVROS E ME FACILITA MUITO...ENTAO, DEVO ACEITAR NESTE MOMENTO TODAS AS OUTRAS ADAPTAÇÕES A QUE ESTAVAMOS ACOSTUMADOS....MAS NA COMPETIÇÃO ENTRE AS TECNOLOGIAS E SEUS AVANÇOS, SAIMOS SEMPRE VENCEDORES!!!
O NOVO TABLET DA APPLE !
O novo dispositivo Tablet da Apple virou assunto, para que serve?
- é leve, simples de usar, com tela grande e sensivel ao toque.
- é incado para quem quer consumir conteudos : navegar na web , ver e-mails, assistir a videos on-line, ouvir musica e jogar.
- mas, nao é multi-tarefa.E nao abre programas de terceiros, somente nativos do seu proprio dispositivo
COMO FUNCIONA?
- utiliza um processador Apple A4 com 1 GHz, que garante um gasto pequeno de bateria e um desempenho veloz.
- A tela multi-toque tem 9,7 polegadas e pode ser usada na horizontal e vertical.
QUANTO CUSTA?
- o MODELO WI-FI, disponivel para compra apenas nos E.U.A. , custa 499 dólares com 16GB é o mais em conta.
O preço no Brasil ainda nao foi definido e nem a data data de lançamento.
QUER UM AGORA ?
- se nao vai viajar para os EUA TAO CEDO, terá que esperar pelo lançamento.Rumores , de que isto ocorrra em junho.Alguns sites, de leilao e pessoas com viajem marcada,oferecem o iPAD, mas é arriscado, depende da confiança do vendedor na internet, e também se torna cara: o tablet nao-oficial custa até o triplo do preço.
QUAIS SAO OS APLICATIVOS?
- Alguns programas nativos: Safari, GERENCIADO DE E-MAILS , YOUTUBE, CALENDÁRIO, MAPAS, NOTAS , VIDEOS , FOTOS E CONTATOS.
TODOS OS APLICATIVOS DO iPhone servem no iPAD?
- Funcionam, mas aparecem bem pequenos no centro da tela.
Especificos para o iPAD, sao mais de 3 mil, para usuarios no Brasil, mas a conta brasileira na AppStore ainda nao esta funcionando no Tablet.
TEM PORTA USB/
- Nao. Mas com iPHONE E iPOD TOUCH, O TABLET terá um cabo com conector e porta USB para uso em MAC E PC.
COMO FUNCIONA A TRANSFERENCIA DE DADOS?
- Com o cabo USB, ao usar o iTunes no PC OU MAC.
Também é possivel transferir documentos pela internet, quando voce recebe arquivos anexados por e-mail ou faz o dawnload pela web por meio de um site.
TERA QUE PAGAR PELO ACESSO VIA 3G?
sim. nos EUA , a Apple fechou um acordo com a AT&T e criou pacotes de dados:para 250 MB o usuario paga 15 dólares por mes ou plano ilimitado 30.Sao planos pré-pagos, pode desativa-los a qualquer instante.
no Brasil ainda nao foram definidas as operadoras que vao comercializar os planos 3G
POSSO VER VIDEO E ANIMAÇÕE EM FLASH?
- NAO.Nao funcionam. O Flash consome muitos recursos e travam.( um certo monopolio da Apple )enfim, nao funciona.
NAO PODEREI VER VIDEOS YOUTUBE?
- No caso do Youtube,há um aplicativo nativo para iPAD que resolve em parte o problema.
E QUANTO AOS JOGOS EM SITES?
- No caso dos jogos sociais: ORKUT, FACEBOOK, usuarios vao sentir a falta que o FLASH faz. A maioreia dos games foi desenvolvida em tecnologia Adobe.O jeito é se contentar com a loja de aplicativos da Apple.
DA PARA VER FILMES?
- NAO DE FORMA CONFORTAVEL,a nao ser que sejam rapidos, pois nao existe suporte para apoiá-lo.
Ainda tem outra questao, é o brilho na tela, em cenas mais escuras voce ve seu proprio reflexo, existe um protetor anti-reflexo , mas prejudica os toques na tela.
DA PARA DIGITAR?
- Para textos curtos é prático. Para textos longos, é compativel com qualquer teclado,além do seu original vendido separadamente.
O TABLET SERVE COMO e-reader?
- SIM.É POSSIVEL FAZER DOWNLOAD DO APLICATIVO iBOOKS NA AppSTORE, gratuitamente.Ele servirá tanto para voce ler livros, como para comprar os livros para sua estante virtual.
Grande parte dos livros custa em media quinze dólares, há mais barato e até de graça.
Sessenta mil titulos disponiveis
TEM GPS?
APENAS NA VERSAO 3G.
TEM FONES DE OUVIDO?
NAO. VOCE TERÁ QUE COMPRAR SEPARADAMENTE.
O TABLETE TEM SEU PROPRIO CARREGADOR.
A QUALIDADE DO SOM É BOA?
SIM.
POSSO RODAR PROGRAMAS PARA WINDOWS OU MAC NO DISPOSITIVO?
NAO.
É POSSIVEL IMPRIMIR DOCUMENTOS ?
NAO.NAO INTEGRA IMPRESSORA.
É POSSIVEL ENVIAR E-MAILS COM FORMATAÇÃO PELO DISPOSITIVO?
NAO. O iPAD ENVIA APENAS EM SEM FORMATAÇÃO POIS NAO REQUER PROCESSAMENTO.
ENFIM, NASCE MAIS UM NOVO JEITO DE VIVER E SE COMPORTAR LANÇADO DESTA VEZ PELA APPLE, E DEVEMOS SEGUI-LA CONFORME NOS CONDUZA. SE QUERO LER LIVROS E ME FACILITA MUITO...ENTAO, DEVO ACEITAR NESTE MOMENTO TODAS AS OUTRAS ADAPTAÇÕES A QUE ESTAVAMOS ACOSTUMADOS....MAS NA COMPETIÇÃO ENTRE AS TECNOLOGIAS E SEUS AVANÇOS, SAIMOS SEMPRE VENCEDORES!!!
AS SEM-RAZOES DO AMOR
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
EU TE AMO ,PORQUE TE AMO.
NAO PRECISAS SER AMANTE,
E NEM SEMPRE SABES SE-LO.
EU TE AMO, PORQUE TE AMO.
AMOR É ESTADO DE GRAÇA.
E COM AMOR NAO SE PAGA.
AMOR É DADO DE GRAÇA.
É SEMEADO NO VENTO,
NA CACHOEIRA,NO ECLIPSE.
AMOR FOGE A DICIONÁRIOS,
E A REGULAMENTOS VÁRIOS.
EU TE AMO, PORQUE TE AMO,
BASTANTE OU DEMAIS A MIM.
PORQUE AMOR NAO SE TROCA,
NAO SE CONJUGA,NEM SE AMA,
PORQUE AMOR É AMOR A NADA,
FELIZ E FORTE EM SI MESMO.
AMOR É PRIMO DA MORTE,
E DA MORTE, VENCEDOR,
POR MAIS QUE O MATEM ( E MATAM),
A CADA INSTANTE DE AMOR.
EU TE AMO ,PORQUE TE AMO.
NAO PRECISAS SER AMANTE,
E NEM SEMPRE SABES SE-LO.
EU TE AMO, PORQUE TE AMO.
AMOR É ESTADO DE GRAÇA.
E COM AMOR NAO SE PAGA.
AMOR É DADO DE GRAÇA.
É SEMEADO NO VENTO,
NA CACHOEIRA,NO ECLIPSE.
AMOR FOGE A DICIONÁRIOS,
E A REGULAMENTOS VÁRIOS.
EU TE AMO, PORQUE TE AMO,
BASTANTE OU DEMAIS A MIM.
PORQUE AMOR NAO SE TROCA,
NAO SE CONJUGA,NEM SE AMA,
PORQUE AMOR É AMOR A NADA,
FELIZ E FORTE EM SI MESMO.
AMOR É PRIMO DA MORTE,
E DA MORTE, VENCEDOR,
POR MAIS QUE O MATEM ( E MATAM),
A CADA INSTANTE DE AMOR.
terça-feira, 13 de abril de 2010
YOGA PARA CRIANÇAS
VAMOS PRATICAR YOGA? é o título do livro de ESTER MASSOLA, indicado para crianças de 6 a 14 anos, livro e curso que administra atualmente.
Num momento onde a prática da Yoga se faz presente em todas as academias, Ester, propoe este desafio de entregar este conhecimento á crianças , filhas de uma sociedade Insana e desgovernada , violenta!
A criança por si só já possui uma carga de energia consideravel, e tem que responder aos anseios de seus pais no intuito de prepara-los para uma vida adulta bastante competitiva.O que ocorre, é que estas crianças se distanciam do lado humano e se "MAQUINIZAM" , como seus pais.Afinal, o ser humano imita seus padroes.
Se acreditamos nisto, deveriamos parar uns segundos , se possivel, e avaliarmos onde estes padroes estao nos levando.
Esta ATITUDE da professora de Yoga, ESTER, nos conduz á generosidade e portanto á evolução do Homem, e nao somente nos dedicarmos á evolução da tecnologia, que foi feita para nos servir e nao o inverso!
Estas crianças, que segundo depoimento da professora, se admiram com o " SILENCIO ",talvez sejam as sementes que brotarão , quem sabe daqui a uns 20 anos, e tomara, que se algo deve ser contaminado nas sociedades, que seja deste novo fruto !
Ester , é paulistana, formada em Educação Física e pratica Yoga a 20 anos, onde vem desenvolvendo trabalhos com crianças e adolescentes .
A autora se preocupa com a filosofia da NAO-AGRESSIVIDADE E RESPEITO !
PARABÉNS!! quem sabe daqui a alguns anos , nao necessitemos de parabenizar uma atitude que será cotidiana....
Num momento onde a prática da Yoga se faz presente em todas as academias, Ester, propoe este desafio de entregar este conhecimento á crianças , filhas de uma sociedade Insana e desgovernada , violenta!
A criança por si só já possui uma carga de energia consideravel, e tem que responder aos anseios de seus pais no intuito de prepara-los para uma vida adulta bastante competitiva.O que ocorre, é que estas crianças se distanciam do lado humano e se "MAQUINIZAM" , como seus pais.Afinal, o ser humano imita seus padroes.
Se acreditamos nisto, deveriamos parar uns segundos , se possivel, e avaliarmos onde estes padroes estao nos levando.
Esta ATITUDE da professora de Yoga, ESTER, nos conduz á generosidade e portanto á evolução do Homem, e nao somente nos dedicarmos á evolução da tecnologia, que foi feita para nos servir e nao o inverso!
Estas crianças, que segundo depoimento da professora, se admiram com o " SILENCIO ",talvez sejam as sementes que brotarão , quem sabe daqui a uns 20 anos, e tomara, que se algo deve ser contaminado nas sociedades, que seja deste novo fruto !
Ester , é paulistana, formada em Educação Física e pratica Yoga a 20 anos, onde vem desenvolvendo trabalhos com crianças e adolescentes .
A autora se preocupa com a filosofia da NAO-AGRESSIVIDADE E RESPEITO !
PARABÉNS!! quem sabe daqui a alguns anos , nao necessitemos de parabenizar uma atitude que será cotidiana....
" HOMENS E LIVROS "
Estamos comemorando a semana " MONTEIRO LOBATO " e ele dizia que uma Nação se constitui por Homens e Livros.
Se esta era a sua premissa, os fatos relacionados ás sociedades vêm provando, que DE FATO, o homem se aperfeiçoa, se aprimora com boas leituras.
Um bairro localizado na periferia de Santo Amaro, jardim Angela, muito conhecido pela alta violencia, modifica seu "DNA", alterando o modo de agir das pessoas, através de uma ATITUDE: transforma um Posto Policial em Biblioteca !Esta biblioteca TALVEZ tenha sido a responsável pelos baixos índices de violencias diagnosticados após sua efetiva atuação no local.Esta biblioteca, foi convidada a representar o País, em Londres, na condição de levar ao mundo a noticia de que através da Educação,É POSSIVEL , SIM !!
Se esta era a sua premissa, os fatos relacionados ás sociedades vêm provando, que DE FATO, o homem se aperfeiçoa, se aprimora com boas leituras.
Um bairro localizado na periferia de Santo Amaro, jardim Angela, muito conhecido pela alta violencia, modifica seu "DNA", alterando o modo de agir das pessoas, através de uma ATITUDE: transforma um Posto Policial em Biblioteca !Esta biblioteca TALVEZ tenha sido a responsável pelos baixos índices de violencias diagnosticados após sua efetiva atuação no local.Esta biblioteca, foi convidada a representar o País, em Londres, na condição de levar ao mundo a noticia de que através da Educação,É POSSIVEL , SIM !!
sexta-feira, 9 de abril de 2010
IDÉIA NOVA
Acompanho Gilberto Dimenstein, e ele nos trouxe uma nova Idéia , a respeito de como a educação poderia contribuir de forma efetiva com relação as essa habitações em enconstas e lugares insalubres e de riscos.
NOTA 10 PARA O PROFESSOR PAULO HOSMAN DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO, em Pós Graduação.Ele propos o seguinte : A exemplo de como ocorre nos E.U.A, poderiamos no plebicito nas próximas eleições Municipais, elaborar um pequeno questionário, onde as pessoas responderiam às seguintes questoes por exemplo:
- VOCE ACHA QUE AS PESSOAS DEVEM SER REMOVIDAS DAS ENCOSTAS ?
Com base em questoes deste tipo , o prefeito eleito, nao teria dificuldade politica, por falta de apoio , para efetuar a remoção destas pessoas ,teria a força política dos cidadaos.
Porém , muitos dizem : Mas pra onde irão , e de forma isto iria ocorrer.(cabe aqui também , já estabelecido , um plano diretor ),
Óbvio também, assim como os responsaveis por permitirem em seu mandato este tipo de habitação , por ser de risco ás familias envolvidas , que , ele precise de recursos para executar a operação , portanto , se cada contribuinte retirasse R$1,00 no imposto, poderiam ajudar a "bancar " este projeto.
Não deixa de ser uma saída, pra deixarmos pra traz "o empurra , empurra ".
Nao resolvem, porque nao tem força politica e publica, estao em ano de eleição, mas permitem que cada vez mais familias se instalem e até comecem a se instalar, tudo é acompanhado dia a dia, é visivel a qualquer "olho" nas grandes cidades , proximo, aos centros comerciais e escolas, este tipo de moradia.
Mas , ninguem tem força politica para interromper , e depois ,( tenho que mante-los e recebe-los nas urnas em breve)é a mensagem que fica subliminada nestas atitudes de irresponsabilidade.
Imagine se na gestao de cada um deles fosse imposto uma lei de responsabilidade , quando ocorresse danos a alguma familia....
Pela questao ambiental, tao discutida hoje em dia, construção em " morro "!!
Aí vem a discutida desigualdade social, onde pessoas chegam as grandes cidades , pois os lugares de origem nao davam condições de minimo sustento.
Temos hoje, a formação em massa de profissionais na area do Serviço Social, pois há demanda . MÃOS A OBRA !!(Estes profissionais poderiam verificar, se HOUVE melhora na vida destas pessoas que se deslocaram em direção as cidades grandes em busca de trabalho e melhores condições )
A praia dos paulistanos está nas feiras de negócios.( sempre foi assim desde a época do café, nao nascemos grande deste jeito , nos fizemos dia a dia ).
Nem todos os Estados compartilham com esta opinião.
Deslocar um numero de pessoas em descordancia com a possibilidade de poder acolher da melhor maneira ou de forma melhor à condição anterior deste cidadao, nao me parece resolver nada, e sim complicar outra área.
Tomara que muitas pessoas gostem desta NOVA IDÉIA ou que proponham outras com urgencia, ou que no minimo se cumpra o óbvio, que é assumir as responsabilidades como politicos e como cidadaos comum , com relação ao tipo de construção x solo.Segurança e salubridade.
Depois, vem a preocupação com a vacinação contra a gripe.
Incrivel, é como se falassemos para uma pessoa que acaba de ser resgatada dos escombros, tomar cuidado, para nao pisar descalça e machucar o pé !!HILÁRIO.
É a velha conversa sim , está na Lei.OK , DIANTE DAS NECESSIDADES ENCONTRAMOS A SAIDA!!
Temos direito á moradia, saude,boa alimentação.....
NOTA 10 PARA O PROFESSOR PAULO HOSMAN DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO, em Pós Graduação.Ele propos o seguinte : A exemplo de como ocorre nos E.U.A, poderiamos no plebicito nas próximas eleições Municipais, elaborar um pequeno questionário, onde as pessoas responderiam às seguintes questoes por exemplo:
- VOCE ACHA QUE AS PESSOAS DEVEM SER REMOVIDAS DAS ENCOSTAS ?
Com base em questoes deste tipo , o prefeito eleito, nao teria dificuldade politica, por falta de apoio , para efetuar a remoção destas pessoas ,teria a força política dos cidadaos.
Porém , muitos dizem : Mas pra onde irão , e de forma isto iria ocorrer.(cabe aqui também , já estabelecido , um plano diretor ),
Óbvio também, assim como os responsaveis por permitirem em seu mandato este tipo de habitação , por ser de risco ás familias envolvidas , que , ele precise de recursos para executar a operação , portanto , se cada contribuinte retirasse R$1,00 no imposto, poderiam ajudar a "bancar " este projeto.
Não deixa de ser uma saída, pra deixarmos pra traz "o empurra , empurra ".
Nao resolvem, porque nao tem força politica e publica, estao em ano de eleição, mas permitem que cada vez mais familias se instalem e até comecem a se instalar, tudo é acompanhado dia a dia, é visivel a qualquer "olho" nas grandes cidades , proximo, aos centros comerciais e escolas, este tipo de moradia.
Mas , ninguem tem força politica para interromper , e depois ,( tenho que mante-los e recebe-los nas urnas em breve)é a mensagem que fica subliminada nestas atitudes de irresponsabilidade.
Imagine se na gestao de cada um deles fosse imposto uma lei de responsabilidade , quando ocorresse danos a alguma familia....
Pela questao ambiental, tao discutida hoje em dia, construção em " morro "!!
Aí vem a discutida desigualdade social, onde pessoas chegam as grandes cidades , pois os lugares de origem nao davam condições de minimo sustento.
Temos hoje, a formação em massa de profissionais na area do Serviço Social, pois há demanda . MÃOS A OBRA !!(Estes profissionais poderiam verificar, se HOUVE melhora na vida destas pessoas que se deslocaram em direção as cidades grandes em busca de trabalho e melhores condições )
A praia dos paulistanos está nas feiras de negócios.( sempre foi assim desde a época do café, nao nascemos grande deste jeito , nos fizemos dia a dia ).
Nem todos os Estados compartilham com esta opinião.
Deslocar um numero de pessoas em descordancia com a possibilidade de poder acolher da melhor maneira ou de forma melhor à condição anterior deste cidadao, nao me parece resolver nada, e sim complicar outra área.
Tomara que muitas pessoas gostem desta NOVA IDÉIA ou que proponham outras com urgencia, ou que no minimo se cumpra o óbvio, que é assumir as responsabilidades como politicos e como cidadaos comum , com relação ao tipo de construção x solo.Segurança e salubridade.
Depois, vem a preocupação com a vacinação contra a gripe.
Incrivel, é como se falassemos para uma pessoa que acaba de ser resgatada dos escombros, tomar cuidado, para nao pisar descalça e machucar o pé !!HILÁRIO.
É a velha conversa sim , está na Lei.OK , DIANTE DAS NECESSIDADES ENCONTRAMOS A SAIDA!!
Temos direito á moradia, saude,boa alimentação.....
TEORIA DA ESPUMA
Reportagem que foi ao ar ontem na GloboNews, se refere ao novo comportamento dos internautas versus o jornalismo.
"As chuvas de abril que pararam o Rio de Janeiro movimentaram internautas que fizeram centenas de flagrantes da tragédia e depois inundaram os canais de comunicação.
A cobertura ficou enriquecida com relatos e imagens de pessoas que estavam em diferentes lugares - ilhados, inundados - mas com uma câmera ou um celular na mão. O fenômeno não é novo, mas a intensidade sim. O que isso muda no processo de comunicação? Que caminhos são abertos pelas novas tecnologias? "
A NATUREZA HUMANA EM REDE
Os védeos colaborativos enviados por internautas, mostra que o comportamento das pessoas com relação ao mundo a seu redor muda.Antes, o homem se comunicava com a máquina, hoje se utiliza de máquinas cada vez menores e com maior capacidade em capturar imagens, além de agilizar sua comunicação em geral.
Estamos prestes a decidir por mais uma eleição, e a maneira como vai proceder esta vinculação na mídia, com certeza será muito diferente das anteriores.
Os jornalista, que recebem contribuiçoes de internautas, devem estar atentos , fazer o " filtro " , pois ocorrem montagens , sobreposições de imagens falsas, prejudicando e emissora responsavel pelo veiculo da noticia.
Mas, por outro lado, obriga os profissionais na área de jornalismo, a fazerem coberturas em locais, onde ele não teria acesso ou que tenha recebido esta informação por um internauta.
Muitas vezes, as pessoas captam imagens de locais onde os reporteres nao chegariam, de dentro das suas casas, das janelas, como foi o caso dessa enchente que está ocorrendo no Rio de Janeiro e de tantas outras.
A forma como o Internauta vem se aprimorando no registro das situações nos leva a pensar : Qual será o destino do jornalismo? terá uma rivalidade ou um acrescimo, no sentido de se unirem.
O filósofo alemão contemporaneo : PETER SLOTER DART, que trabalha sobre as teorias da linguagem, chama este comportamento de efeito ESPUMA.
Ou seja, na idéia de que a espuma ,é composta por varias particulas, pequenas bolhas que se unem e juntas formam , dao forma, a um bloco maleável ,é rala e se desmancha com facilidade.
Esta teoria da Espuma, faz a sobreposição de linguagens e imagens .Organiza e descreve os fenomenos , sem dominio de modelos.
Provavelmente , o Marketing vai ter que rever seus conceitos com relação ás proximas eleiçoes, onde seu papel interativo vai além da imagem !!
Estamos diante de um novo momento, e em geral o que é novo , traz mais rejeição á mudanças, porque propoe trabalho, algo vai ser desfeito e teremos que trabalhar para melhorar o que já tinhamos, é o processo,porém a rapidez é tanta , que nao sabemos se o processo vem antes, está no meio do resultado !!
( comentando programa "entre" )(Sylvia Bulhon)
"As chuvas de abril que pararam o Rio de Janeiro movimentaram internautas que fizeram centenas de flagrantes da tragédia e depois inundaram os canais de comunicação.
A cobertura ficou enriquecida com relatos e imagens de pessoas que estavam em diferentes lugares - ilhados, inundados - mas com uma câmera ou um celular na mão. O fenômeno não é novo, mas a intensidade sim. O que isso muda no processo de comunicação? Que caminhos são abertos pelas novas tecnologias? "
A NATUREZA HUMANA EM REDE
Os védeos colaborativos enviados por internautas, mostra que o comportamento das pessoas com relação ao mundo a seu redor muda.Antes, o homem se comunicava com a máquina, hoje se utiliza de máquinas cada vez menores e com maior capacidade em capturar imagens, além de agilizar sua comunicação em geral.
Estamos prestes a decidir por mais uma eleição, e a maneira como vai proceder esta vinculação na mídia, com certeza será muito diferente das anteriores.
Os jornalista, que recebem contribuiçoes de internautas, devem estar atentos , fazer o " filtro " , pois ocorrem montagens , sobreposições de imagens falsas, prejudicando e emissora responsavel pelo veiculo da noticia.
Mas, por outro lado, obriga os profissionais na área de jornalismo, a fazerem coberturas em locais, onde ele não teria acesso ou que tenha recebido esta informação por um internauta.
Muitas vezes, as pessoas captam imagens de locais onde os reporteres nao chegariam, de dentro das suas casas, das janelas, como foi o caso dessa enchente que está ocorrendo no Rio de Janeiro e de tantas outras.
A forma como o Internauta vem se aprimorando no registro das situações nos leva a pensar : Qual será o destino do jornalismo? terá uma rivalidade ou um acrescimo, no sentido de se unirem.
O filósofo alemão contemporaneo : PETER SLOTER DART, que trabalha sobre as teorias da linguagem, chama este comportamento de efeito ESPUMA.
Ou seja, na idéia de que a espuma ,é composta por varias particulas, pequenas bolhas que se unem e juntas formam , dao forma, a um bloco maleável ,é rala e se desmancha com facilidade.
Esta teoria da Espuma, faz a sobreposição de linguagens e imagens .Organiza e descreve os fenomenos , sem dominio de modelos.
Provavelmente , o Marketing vai ter que rever seus conceitos com relação ás proximas eleiçoes, onde seu papel interativo vai além da imagem !!
Estamos diante de um novo momento, e em geral o que é novo , traz mais rejeição á mudanças, porque propoe trabalho, algo vai ser desfeito e teremos que trabalhar para melhorar o que já tinhamos, é o processo,porém a rapidez é tanta , que nao sabemos se o processo vem antes, está no meio do resultado !!
( comentando programa "entre" )(Sylvia Bulhon)
quinta-feira, 8 de abril de 2010
MAPA ASTROLÓGICO DO BRASIL
História e Informações
A letra do hino nacional do Brasil foi escrita por Joaquim Osório Duque Estrada (1870 – 1927) e a música é de Francisco Manuel da Silva (1795-1865). Tornou-se oficial no dia 1 de setembro de 1971, através da lei nº 5700.
Existe uma série de regras que devem ser seguidas no momento da execução do hino. Deve ser executado em continência à Bandeira Nacional, ao presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal e ao Congresso Nacional. É executado em determinadas situações, entre elas: cerimônias religiosas de cunho patriótico, sessões cívicas e eventos esportivos internacionais.
Letra do Hino Nacional Brasileiro
ANÁLISE ASTROLÓGICA
I
OUVIRAM DO IPIRANGA AS MARGENS PLÁCIDAS
DE UM POVO HERÓICO O BRADO RETUMBANTE,
( Marte está no ponto mais alto do mapa, indicando que quando o ascendente despontava,um grito alcançava o céu. Marte , simboliza os gritos , as lutas,nossas armas, e neste momento estávamos recebendo nossos simbolos, armas ,inclusive D.Pedro,aparece empunhando uma espada e a leva para o alto. O grito, foi ás margens do ipiranga, rio , e marte se encontra em escorpião, de elemento água..
E O SOL DA LIBERDADE, EM RAIOS FÚLGIDOS,,
BRILHOU NO CÉU DA PÁTRIA NESSE INSTANTE.
( nasce assim o novo País, novo pois é como ele quer sempre ser visto, um país de jovens, com ascendente Aquário, liberdade, é palavra chave deste signo...
SE O PENHOR DESSA IGUALDADE
CONSEGUIMOS CONQUISTAR COM BRAÇO FORTE,
( as garantias desta igualdade, outra palavra que traduz aquarianos, que lutam sempre pela igualdade social, ou por alguma causa, idealismo ...
EM TEU SEIO, Ó LIBERDADE,
DESAFIA O NOSSO PEITO A PRÓPRIA MORTE!
( e continua, insiste , reforça a idéia de que a cara do pais deve ser daqueles que querem , necessitam de independencia, ò liberdade, ou seja , graças a Deus, finalmente livres, alivio, e satisfação em ter finalmente conquistado a sensação de ser o que quiser ser, transgredir, desafiar se preciso...até a morte, pagar o que for preciso para ser sempre livre....reforça este ascendente em aquário...
Ó PÁTRIA AMADA,
( saturno se coloca proximo á quarta casa, que é vista no mapa como nosso lar, e saturno, tem profundidade, peso, é dificil, mostrando a dificuldade a que este país foi sucumbido anteriormente, todas as perdas materiais que enfrentou, mas , que enfim,jupiter , se instala na quarta,em conjunção com a lua, mostrando o amor supremo, maternal e paternal , um grande amor por uma grande terra...a lua , também está associada á lembranças, de torturas escravagistas e tudo o que conhecemos na histporia e que até nossos dias, pertence ao inconsciente coletivo, uma vez que as pessoas falam e nao conseguem olhar nos olhos , andavam de ombros caidos e sentem povo humilde e confundem esta palavra com " coitados " , enfim , uma mácula na lembrança repito do " inconsciente coletivo "...
IDOLATRADA,
SALVE! SALVE!
( terra extremamente amada, netuno em conjunção com Urano, na casa XI, como se quisesse se referir a um país de amor universal á moda de aquário, e dava viva á liberdade, novamente de Urano e aquário no ascendente...
BRASIL, UM SONHO INTENSO, UM RAIO VÍVIDO
( sonho se reporta a Netuno na XI , o idealismo...
DE AMOR E DE ESPERANÇA À TERRA DESCE,
SE EM TEU FORMOSO CÉU, RISONHO E LÍMPIDO,
A IMAGEM DO CRUZEIRO RESPLANDECE.
( Netuno novamente se faz presente aqui, e coloca o signo de Peixes na segunda casa, e o cruzeiro do sul possui um estrela, a Acrux que se encontra em grau proximo ao meio do céu do pais no mapa, como se quisesse o cruzeiro do sul como pai deste pais, que nos desse a direção , nos conduzisse, se assim nos guiassemos pelas estrelas, numa linguagem poética...
GIGANTE PELA PRÓPRIA NATUREZA,
ÉS BELO, ÉS FORTE, IMPÁVIDO COLOSSO,
( forte e colosso , sao palavras de Jupiter, que se encontra na quarta casa , mostrando o tamanho territorial do pais, enorme, Jupiter é o maior dos planetas, e esta em conjunção com a lua, e nós somos um pais de muita água, praias maravilhosas que encantam quem quer que seja por todo o pais, país que acolhe todas as nações e lua tem esta conotaão, o Brasil, é visto como coração de mãe, que acolhe a todos, e mãe, tomando como referencia, Nossa Senhora, mãe de Deus, nao é qualquer mae...é uma grande mãe, neste caso, a família toda de Deus é o que? se Deus é.. (brasileiro).JUPITER , na mitologia é Zeus, e com Zeus ninguém pode, ele o senhor do Olimpo ...O Brasil se sente um pouco Zeus e faz e desfaz sem pensar nas consequencias...na economia,na politica de maneira geral e também é um pais com muitas crianças, que se preserva jovem, e se preserva adolescente e adolescente é inconsequente...acha que sabe tudo,ou quer APROVEITAR A VIDA , como se ela fosse acabar amanha e se acabar tudo bem , eu APROVEITEI. Esse fundamento, existe, e esta claro dentro da nossa História e noticiarios de todos os dias , com respeito as pessoas que ocupam cargos de autoridade no país...
E O TEU FUTURO ESPELHA ESSA GRANDEZA.
( futuro , é palavra de Aquário, ascendente deste pais, como se tivesse dizendo, que o Brasil quer mostrar , é visto como um grande país...é a persona ...
TERRA ADORADA,
( adoramos a jupiter na quarta casa (adoramos nossa casa), como a Deus, como também somos um país muito religioso e que abarca muitas religioes...e todas convivem em paz, nao é muito comum este comportamento pelo mundo a fora, é uma caracteristica nossa...
ENTRE OUTRAS MIL,
( entre tantas, voce Brasil é diferente,
ÉS TU,BRASIL,
Ó PÁTRIA AMADA!
DOS FILHOS DESTE SOLO ÉS MÃE GENTIL,
(os filhos estao representados pela lua em conjunção com jupiter e muitas sao as crianças e o pais será visto como jovem, com a quinta em gemeos.. e com mercurio em conjunção com o sol, mostrando que o pais se orgulha,de ser visto como jovem, progressista....
PÁTRIA AMADA,
BRASIL!
II
DEITADO ETERNAMENTE EM BERÇO ESPLÊNDIDO,
AO SOM DO MAR E À LUZ DO CÉU PROFUNDO,
( a figura de Plutao , mostrando toda a riqueza deste país que se vende como um país pobre e se vende de varias maneiras pela trajetória que estamos acompanhando....esta profundidade do céu está se referindo á capacidade em ser autoridade no campo da agricultura, coisa que este país foge, corre de medo, só de pensar que podem ve-lo como um país rural...mas, quando crescer, vai quer ser o que? ( se salsicha, que seja EDER..pelo menos ..), pois é este é de fato o pais em que se plantando tudo dá !!...
FULGURAS, Ó BRASIL, FLORÃO DA AMÉRICA,
ILUMINADO AO SOL DO NOVO MUNDO!
DO QUE A TERRA MAIS GARRIDA,
TEUS RISONHOS, LINDOS CAMPOS TÊM MAIS FLORES;
"NOSSOS BOSQUES TEM MAIS VIDA,"
"NOSSA VIDA" NO TEU SEIO "MAIS AMORES".
( novamente fazendo alusao aos excessos em nossas diferenças...excentricidade de um povo, ....
Ó PÁTRIA AMADA,
IDOLATRADA,
SALVE! SALVE!.
BRASIL, DE AMOR ETERNO SEJA SÍMBOLO
O LÁBARO QUE OSTENTAS ESTRELADO,
( que o Amor, seja presente, seja nossa marca nos relacionamentos e o mapa do Brasil tem venus no descendente, venus é simbolo de beleza, é a AFRODITE em mitologia,traz carisma...
E DIGA O VERDE-LOURO DESSA FLÂMULA
-PAZ NO FUTURO E GLÓRIA NO PASSADO.
( a paz no futuro, a paz pregada pelos aquarianos, e sempre idealizando um futuro e garantia de que tudo será vencido, a criança , sempre acredita que tudo dará certo e terá um final feliz ...
MAS, SE ERGUES DA JUSTIÇA A CLAVA FORTE,
VERÁS QUE UM FILHO TEU NÃO FOGE À LUTA,
NEM TEME, QUEM TE ADORA, A PRÓPRIA MORTE.
( no mapa existe uma oposição ente sol/mercurio e plutao, é como um cabo de força, onde toda força deverá ser empregada , para vencer o pior, o mais forte, mostrando a luz e a sombra em disputa , e o que está sempre em jogo , é a economia do país, tendo como pano de fundo as casas II E VIII...
TERRA ADORADA,
ENTRE OUTRAS MIL,
ÉS TU, BRASIL,
Ó PÁTRIA AMADA!
DOS FILHOS DESTE SOLO ÉS MÃE GENTIL,
PÁTRIA AMADA,
BRASIL!
DISPUTA PESADA
OS PAULISTANOS , sao muito responsáveis pelo futuro do nosso País, pois sempre Governam o presente dele.
A preocupação na escolha do candidato deveria obedecer os critérios básicos associados à políticas públicas de fundo social, benefícios nas áreas de saúde, habitação, EDUCAÇÃO...enfim, é visível o desempenho dos nossos políticos.
O PAULISTANO vai escolher respondendo a questâo ?
- QUAL É O INTERESSE LEGITIMO DESTE OU DAQUELE CANDIDATO?
HOJE, 50% DOS PAULISTANOS , ainda nao pensam no assunto, ////????!!!!hâ, pois é.
mas numa pesquisa espontanea ou seja , sem indagar aos Paulistanos , os nomes que estao verdadeiramente como candidatos.
As respostas foram : SERRA - 15%
DILMA - 14%
MARINA - 1%
CIRO - !%
E detalhe , LULA foi votado , bastante lembrado...( nada contra o Lula),sempre como ele, a favor do crescimento em todas as área do nosso País.
vejam bem os números.
Sendo que o candidato SERRA, já tem um história traçada dentro da cidade.
já na pesquisa propondo os nomes , ficou assim: - SERRA 43%
- DILMA 25%
- CIRO 10%
- MARINA 7%
NÚMEROS BASTANTES ALTOS , para Serra enfrentar, isto sendo em Sao Paulo, com pessoas até sem tanta expressao na Politica .
- NAO SE TRATA DE UMA CIDADE QUE ACOMPANHA UMA DISPUTA ENTRE PESSOAS OU PARTIDOS, MAS , DE UMA CIDADE QUE DECIDE O FUTURO DO PAÍS.
IMAGINE , SE DECIDISSIMOS AGORA, QUERER TER PRIVILÉGIOS SOBRE ALGO PÚBLICO. O PETRÓLEO, ENCONTRADO NO QUINTAL DA MINHA CASA , NAO É MEU NAO !!!E É BOM QUE SE SAIBA, QUE SE NAO SE ESTAVA DANDO DESTINO CORRETO AOS RENDIMENTOS VINDOS ATRAVÉS DESTE, AGORA , INFELIZMENTE, O RIO PODERÁ, UTILIZAR A PARTE QUE CABIA A SAO PAULO EM BENEFICIO DO RESTABELECIMENTO DE TODA ESSA TRAGÉDIA (fica por nossa conta ), INFELIZMENTE, ADORO O RIO,MAS, ALGUNS ESTADOS DEVERIAM TER DIREITO A VOTO PELA PRESIDENCIA , BASEADOS NAS " LIÇOES DE CASA " APRESENTADAS AO LONGO DO ANO!! HEIN? MAS QUEM É QUE SEMPRE PAGA A CONTA MESMO ?
IMAGINE SE COBRASSEMOS OS RETROATIVOS.... SAO PAULO NEM AO MENOS TEM UM MAR Á SUA FRENTE PARA COBRAR O " LAUDEINIO "!!!
MAS MESMO ASSIM , O "PÁTIO DO COLÉGIO VEM CRESCENDO..."
SAO PAULO , EU TE AMO!!( nada contra nenhum outro Estado,posto que Sao Paulo é pai e
( Sylvia Bulhon ) mãe de todos eles!!)
A preocupação na escolha do candidato deveria obedecer os critérios básicos associados à políticas públicas de fundo social, benefícios nas áreas de saúde, habitação, EDUCAÇÃO...enfim, é visível o desempenho dos nossos políticos.
O PAULISTANO vai escolher respondendo a questâo ?
- QUAL É O INTERESSE LEGITIMO DESTE OU DAQUELE CANDIDATO?
HOJE, 50% DOS PAULISTANOS , ainda nao pensam no assunto, ////????!!!!hâ, pois é.
mas numa pesquisa espontanea ou seja , sem indagar aos Paulistanos , os nomes que estao verdadeiramente como candidatos.
As respostas foram : SERRA - 15%
DILMA - 14%
MARINA - 1%
CIRO - !%
E detalhe , LULA foi votado , bastante lembrado...( nada contra o Lula),sempre como ele, a favor do crescimento em todas as área do nosso País.
vejam bem os números.
Sendo que o candidato SERRA, já tem um história traçada dentro da cidade.
já na pesquisa propondo os nomes , ficou assim: - SERRA 43%
- DILMA 25%
- CIRO 10%
- MARINA 7%
NÚMEROS BASTANTES ALTOS , para Serra enfrentar, isto sendo em Sao Paulo, com pessoas até sem tanta expressao na Politica .
- NAO SE TRATA DE UMA CIDADE QUE ACOMPANHA UMA DISPUTA ENTRE PESSOAS OU PARTIDOS, MAS , DE UMA CIDADE QUE DECIDE O FUTURO DO PAÍS.
IMAGINE , SE DECIDISSIMOS AGORA, QUERER TER PRIVILÉGIOS SOBRE ALGO PÚBLICO. O PETRÓLEO, ENCONTRADO NO QUINTAL DA MINHA CASA , NAO É MEU NAO !!!E É BOM QUE SE SAIBA, QUE SE NAO SE ESTAVA DANDO DESTINO CORRETO AOS RENDIMENTOS VINDOS ATRAVÉS DESTE, AGORA , INFELIZMENTE, O RIO PODERÁ, UTILIZAR A PARTE QUE CABIA A SAO PAULO EM BENEFICIO DO RESTABELECIMENTO DE TODA ESSA TRAGÉDIA (fica por nossa conta ), INFELIZMENTE, ADORO O RIO,MAS, ALGUNS ESTADOS DEVERIAM TER DIREITO A VOTO PELA PRESIDENCIA , BASEADOS NAS " LIÇOES DE CASA " APRESENTADAS AO LONGO DO ANO!! HEIN? MAS QUEM É QUE SEMPRE PAGA A CONTA MESMO ?
IMAGINE SE COBRASSEMOS OS RETROATIVOS.... SAO PAULO NEM AO MENOS TEM UM MAR Á SUA FRENTE PARA COBRAR O " LAUDEINIO "!!!
MAS MESMO ASSIM , O "PÁTIO DO COLÉGIO VEM CRESCENDO..."
SAO PAULO , EU TE AMO!!( nada contra nenhum outro Estado,posto que Sao Paulo é pai e
( Sylvia Bulhon ) mãe de todos eles!!)
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