Mesmo quando disponíveis a ouvir, aconselhar – atitude solidária de extrema importância –, não devemos perder de vista o quanto o outro está interessado em resolver seu problema, ou se quer apenas esvaziar-se dele, naquele instante, para continuar na mesma. Neste caso, ao invés de ajudá-lo, estamos lhe tirando a oportunidade de encarar uma situação que se arrasta, porque ele só está querendo jogá-la para alguém. É necessário devolver-lhe a responsabilidade sobre ela e mostrar-lhe que ele é o único capaz de resolvê-la. Só assim será possível impulsioná-lo a agir em busca de solução.
Ao contrário do que se pensa, colocar limites é demonstração de afeto, é acreditar que o outro seja capaz de tomar conta da sua vida, é querer que ele cresça, amadureça e se sinta livre para encontrar formas próprias de ser feliz.
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