Johann Christian Heinroth agosto (17 de janeiro de 1773 - 26 de outubro de 1843) foi um médico alemão nascido em Leipzig.
Inicialmente, ele estudou medicina em Leipzig, Depois continuar seus estudos em Viena em Johann Peter Frank (1745-1821). Depois de um breve estudo teologia em Erlangen, Voltou a Leipzig, onde em 1805 obteve seu doutorado médico. Em 1806 ele se tornou um professor na Universidade de Leipzig, Onde em 1827 ele foi nomeado professor catedrático de medicina física.
Heinroth é amplamente lembrado por trabalho seminal feita no campo de psiquiatria. Seus pontos de vista sobre o pensamento psiquiátrico têm sido descritas como uma combinação de antropologia e medicina holística. Ele acreditava que a alma tinha primazia sobre o corpo, e que o corpo ea alma interagiu de diversas maneiras. Em consequência de doença mental, e muitos somático doenças são causadas pela alma. Em 1818 ele introduziu o termo "psicossomático"
Quando o cérebro é o médico...
...e o monstro
O impacto das emoções e dos transtornos
psíquicos sobre a saúde orgânica é muito
maior do que se supunha. A psique é tão
importante quanto a genética e o estilo
de vida no desenvolvimento e no
tratamento das mais diversas doenças
EMOÇÕES DESTRUTIVAS
Por meio de sessões de psicoterapia, a psicóloga brasiliense Lívia Borges descobriu que dificuldades de relacionamento desencadearam uma disfunção da glândula tireóide
A relação psíquico-orgânica ao longo do tempo
Se um padece, o outro adoece
Durante exames de rotina, em 1998, a psicóloga Lívia Borges, de 39 anos, descobriu que os níveis dos hormônios de sua tireóide estavam abaixo do normal. Foi um susto e uma surpresa. "Eu não me sentia doente", lembra. Na consulta com um endocrinologista, veio o diagnóstico: hipotireoidismo. Sua glândula funcionava num ritmo muito lento, e Lívia teria de tomar remédios para o resto da vida. Foram cinco anos à base de hormônios sintéticos. "Em 2003, resolvi fazer psicoterapia, porque minha vida não estava nada boa", conta ela. Depois de seis meses de sessões, tudo começou a ficar mais claro: "Eu me sentia constantemente agredida nos relacionamentos pessoais. Eu entregava muito mais do que recebia, e essa troca desigual não me fazia bem. Era assim no meu casamento, nas minhas amizades e na minha família". Desvendados os mecanismos psíquicos que a levavam a comportar-se dessa maneira, Lívia resolveu parar com os medicamentos. Hoje, sua tireóide vai muito bem e sua cabeça idem. O hipotireoidismo era, como se costuma dizer, de fundo emocional. Já se sabe que pelo menos 150 doenças podem ser desencadeadas pelas aflições psicológicas de seus portadores: das alergias de pele à bulimia, da infertilidade ao infarto, do diabetes tipo 2 às disfunções glandulares, como aquela que afligiu Lívia. Explicar o peso dos conflitos íntimos na gênese e no tratamento dos mais diversos distúrbios representa um desafio. Desafio que, agora, une médicos e psicólogos, lados antes muito conflitantes. O reconhecimento, por parte dos primeiros, de que desequilíbrios de ordem psíquica podem, sim, ter um impacto direto na saúde ampliou bastante o campo de investigação da medicina psicossomática, a disciplina que procura estabelecer uma relação de causa e efeito entre o que vai pela mente e pelo corpo.
O número de pessoas que sucumbem fisicamente às suas próprias emoções é enorme. De cada dez pacientes que procuram um médico pela primeira vez, três apresentam queixas inexplicáveis na aparência, sem nenhuma causa orgânica. Tais sintomas, esclarecem os psicólogos, surgem exatamente para chamar a atenção para o sofrimento psíquico. "Quando são apenas sinais, diz-se que o paciente está somatizando", explica o psicanalista Roque Magno de Oliveira, professor da Universidade de Brasília. O correto, então, é encaminhá-lo à psicoterapia e pronto. Mas pode ocorrer de esse processo de somatização, detectável durante uma consulta médica mais acurada, já ter causado males verificáveis por exames clínicos e laboratoriais. Nesse caso, está diagnosticada uma "doença de origem psicossomática", que precisa ser curada por meio de remédios e tratamentos convencionais. O encaminhamento a um psicoterapeuta, aqui, deve ser feito em paralelo. Não raro a atenção aos transtornos psíquicos não só previne o surgimento de doenças como ajuda no combate aos males orgânicos instalados por eles.
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